O governo federal sancionou, nesta quinta-feira, 25, a distribuição de R$ 21 bilhões em dividendos extraordinários da Petrobras.
Durante a assembleia de acionistas, foi reconsiderada a mesma proposta anteriormente rejeitada em março, que prevê a liberação de 50% do lucro excedente de R$ 43 bilhões referente a 2024.
Ivo Timbó, procurador da Fazenda Nacional e representante da União na reunião, declarou:
“A União vota pela alteração da original proposta da administração da Petrobras quanto à destinação do resultado de 2023, ajustando a para a distribuição de 50% do lucro líquido remanescente”.
Vale destacar que esse posicionamento majoritário é suficiente para a aprovação da matéria.
Adicionalmente, a União expressou a intenção de avaliar a viabilidade de distribuir os 50% restantes do lucro como dividendos extraordinários ao longo do ano, dependendo da situação financeira da empresa.
A assembleia também validou com 81,08% dos votos a prestação de contas dos administradores, o relatório de administração e as demonstrações financeiras de 2024.
Além disso, os acionistas estão em processo de eleição para o novo conselho de administração da empresa, com 10 das 11 cadeiras em disputa, incluindo uma reservada a representantes dos trabalhadores e duas para acionistas minoritários.
Os candidatos para uma das cadeiras de minoritários incluem Aristóteles Nogueira, ex-sócio da XP Investimentos, e Jerônimo Antunes. Francisco Petros, representando os detentores de ações ordinárias, concorre novamente sem oposição.
O governo, que ainda detém seis das oito cadeiras em disputa, apresentou uma lista de candidatos, incluindo membros atuais do conselho e novas indicações, como Rafael Dubeux, substituindo Sergio Machado Rezende.
A decisão de distribuir dividendos é vista como uma medida chave para apoiar o esforço fiscal do governo, especialmente em vista da meta de déficit zero estabelecida para 2025.
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