O Sindipetro Bahia divulgou uma denúncia de que várias unidades da Refinaria de Mataripe, operada pela grupo privado Acelen, estão inativas ou com dificuldades operacionais devido às intensas chuvas na região.
De acordo com as informações recebidas, um compressor na Unidade-39 enfrentou problemas, atrasando a retomada do processo de craqueamento do petróleo. Este contratempo causou uma redução drástica nos estoques de combustível, atingindo níveis críticos.
A situação se agravou ao ponto de um navio carregado com GLP ser requisitado para retornar à refinaria e devolver o produto, em uma tentativa de mitigar os efeitos do incidente sobre o abastecimento.
A estimativa é que o craqueamento na U-39 só será restabelecido em dez dias, o que aumenta o risco de escassez de combustíveis e gás de cozinha no mercado local.
Além disso, o sindicato expressou preocupação com a recente redução no número de funcionários na refinaria, após uma série de demissões pela Acelen.
O Sindipetro Bahia alerta para a sobrecarga de trabalho dos empregados remanescentes e para um ambiente de incerteza e tensão na empresa, com possíveis novas demissões no horizonte.
O sindicato já notificou a empresa sobre os riscos desta situação, que pode comprometer ainda mais a operação da refinaria e o abastecimento regional.
Leia a nota da Refinaria sobre o assunto!
“A Refinaria de Mataripe informa que as unidades responsáveis pela produção de gasolina e GLP, encontram-se em manutenção não-programada, o que reduziu a capacidade produtiva da refinaria. A empresa está adotando todas as medidas possíveis com vistas a reduzir a possibilidade de impacto no fornecimento dos produtos ao mercado, o que inclui compra de carga extra de GLP para reforçar os estoques e suprir o fornecimento durante a parada não-programada.
A companhia reforça que, em dois anos, investiu mais de R$ 2 bilhões na revitalização e recuperação da Refinaria de Mataripe. Foi implementado o maior programa de modernização da sua história, com foco na segurança, na eficiência do parque industrial, na redução da pegada ambiental das operações e na sua automação, com a transformação digital que está sendo realizada.
Graças ao seu CIM-Centro de Manutenção Integrada, por meio de IA, já está sendo possível responder a esta ocorrência de maneira ágil e assertiva, pois permitiu diagnósticos mais precisos e seguros para atuação das equipes de manutenção, que preveem normalização da operação em nove dias”.
Cuca
26/04/2024 - 16h57
Sei bem como agem esses sindicatos. Com certeza quebraram infraestrutura para destruir o que o “genocida” fez no governo passado. Faz o L com amor galera 😉💘🎉❤️
Hélio Santos
21/04/2024 - 04h52
Quem privatizou? Viva o mito, mais uma da série,privatiza que melhora…