Autoridades israelenses informaram que após o ataque militar direto do Irã, que envolveu mais de 300 drones e mísseis no sábado, o gabinete de guerra de Israel se reuniu para discutir ações retaliatórias potenciais.
Embora haja consenso sobre a necessidade de retaliação, o gabinete permanece dividido quanto ao momento e à escala da resposta, conforme reportagem do Valor.
O presidente Joe Biden, reforçando o apoio “inabalável” dos Estados Unidos a Israel, enfatizou por meio do Assessor de Segurança Nacional John Kirby que os EUA não buscam uma guerra com o Irã e visam evitar uma escalada adicional.
O gabinete de guerra de Israel, incluindo o Primeiro Ministro Benjamin Netanyahu e o Ministro da Defesa Yoav Gallant, planeja formar uma coalizão regional para “cobrar o preço do Irã no momento apropriado”, declarou o Ministro Benny Gantz.
Isso ocorre em meio a investigações em curso sobre o suposto envolvimento do Irã em uma trama golpista destinada a impedir a posse do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.
As nações do G7, em resposta ao ataque, reuniram-se para coordenar uma reação diplomática unificada, condenando as ações iranianas e sinalizando prontidão para responder a mais atos desestabilizadores.
O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, apelou para a máxima contenção, lembrando aos estados-membros a proibição do uso de força retaliatória sob a lei internacional, destacando o risco agudo de um grande conflito no Oriente Médio.
O Irã justificou seus ataques com mísseis como retaliação por um suposto ataque israelense ao seu consulado em Damasco, que resultou na morte de generais iranianos.
O presidente Ebrahim Raisi declarou a operação uma lição para Israel, ameaçando ações mais decisivas caso seja demonstrada mais imprudência.
Os sistemas de defesa de Israel interceptaram com sucesso a maioria das ameaças, com um porta-voz confirmando a interceptação de 99% dos ataques.
Esta defesa impediu danos significativos durante um período de tensão elevada, com conflitos em andamento em Gaza e com o Hezbollah no Líbano.
Enquanto isso, as negociações por um cessar-fogo no conflito entre Israel e Hamas estagnaram, com as propostas recentes dos mediadores de Catar, Egito e EUA sendo rejeitadas pelo Hamas.
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