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Balança comercial acumula recordes bilionários nos três primeiros meses de 2024

No primeiro trimestre de 2024, o comércio exterior brasileiro apresentou um superávit de US$ 19,08 bilhões, marcando um aumento de 22,2% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de US$ 15,61 bilhões. Estes dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços […]

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No primeiro trimestre de 2024, o comércio exterior brasileiro apresentou um superávit de US$ 19,08 bilhões, marcando um aumento de 22,2% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de US$ 15,61 bilhões.

Estes dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC) nesta quinta-feira, 4.

O superávit resulta de um total de exportações de US$ 78,27 bilhões contra importações de US$ 59,19 bilhões, levando a uma corrente de comércio de US$ 137,47 bilhões no período analisado.

Comparando com o primeiro trimestre de 2023, houve um aumento de 3,2% nas exportações e um crescimento de 1,0% na corrente de comércio, enquanto as importações tiveram uma redução de 1,8%.

A indústria extrativista se destacou com um aumento de US$ 3,22 bilhões (18,7%) nas exportações do primeiro trimestre de 2024 em relação a 2023. Nas importações, a agropecuária teve um crescimento de US$ 0,07 bilhões (5,6%).

No mês de março, contudo, houve uma diminuição nas exportações, que somaram US$ 28 bilhões, representando uma queda de 14,8% em relação aos US$ 32,83 bilhões de março de 2023.

As importações também caíram 7,1%, totalizando US$ 20,5 bilhões em março de 2024, contra US$ 22,07 bilhões no ano anterior. Este declínio resultou em um superávit de US$ 7,5 bilhões para o mês, 30% menor que no ano passado.

A Secex revisou as expectativas para a balança comercial de 2024, projetando agora um crescimento de 1,9% na corrente de comércio, totalizando US$ 592 bilhões.

As expectativas para as importações aumentaram para US$ 259 bilhões (crescimento de 7,6%), enquanto as expectativas para as exportações foram reduzidas para US$ 333 bilhões (queda de 2,1%), afetando a previsão de saldo comercial para o ano, agora estimada em US$ 74 bilhões.

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