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A morte do PSDB em SP, seu próprio berço eleitoral

Em um movimento sem precedentes que sinaliza uma morte política definitiva, todos os oito membros da bancada do PSDB na Câmara Municipal de São Paulo anunciaram suas desfiliações do partido. Este episódio marca um ponto crítico na história da legenda na cidade onde foi fundada, apontando para uma perda total de representação no legislativo paulistano […]

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Em um movimento sem precedentes que sinaliza uma morte política definitiva, todos os oito membros da bancada do PSDB na Câmara Municipal de São Paulo anunciaram suas desfiliações do partido.

Este episódio marca um ponto crítico na história da legenda na cidade onde foi fundada, apontando para uma perda total de representação no legislativo paulistano após a janela de filiações se fechar em 5 de abril, conforme informações da Folha.

Os vereadores que já confirmaram sua saída incluem Aurélio Nomura, que se transferiu para o PSD; Rute Costa, agora no PL; Sandra Santana, que se juntou ao MDB; e Beto Social, que optou pelo Podemos.

Gilson Barreto, Fábio Riva, e João Jorge estão com previsão de filiação ao MDB na próxima semana, enquanto Xexéu Tripoli também anunciou sua saída, mas ainda não definiu seu novo partido.

Entre as principais razões para essa debandada, os vereadores apontam a instabilidade prolongada dentro do PSDB, a ausência de uma estratégia clara para a formação da chapa de vereadores e, de forma mais significativa, a resistência do partido em apoiar a reeleição do atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, do MDB.

Esta decisão vem após a Executiva Municipal do PSDB rejeitar uma coligação com Nunes, considerando outras alternativas que incluem o lançamento de uma candidatura própria ou o apoio a outro candidato, potencialmente Tabata Amaral do PSB.

Os vereadores expressaram sua frustração com a direção atual do partido. João Jorge declarou.a jornal paulistano: “O partido está sem rumo na cidade de São Paulo.” Da mesma forma, Tripoli criticou a falta de organização, de uma chapa definida e de diálogo dentro do PSDB.

Em resposta a essas saídas, José Aníbal, presidente municipal do PSDB, minimizou o impacto, comparando a situação atual com a de 2008, quando a maioria dos vereadores do partido apoiou Gilberto Kassab para prefeito, divergindo de Geraldo Alckmin, então candidato do PSDB. “E o partido seguiu adiante. Agora, a história se repete”, disse Aníbal, destacando a resiliência do partido diante de desafios internos passados.

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Tiago Silva

29/03/2024 - 18h46

Aécio, Dória e Bolsonaro acabaram com o partido PSDB… apesar de o STF, STJ, Congresso Legislativo e outras instituições elitistas ainda são dominadas pelo Centrão/Direitão em que o PSDB ainda exerce liderança.


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