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Chefe da milícia sinalizou ao MP do Rio que Rivaldo Barbosa estaria envolvido na morte de Marielle

Em um depoimento revelador ao Ministério Público do Rio, realizado na Penitenciária Federal de Mossoró, Rio Grande do Norte, em 2019, Orlando Araújo, conhecido como Orlando Curicica, detalhou acusações graves contra Rivaldo Barbosa, ex-chefe de polícia do Rio de Janeiro. A informação é do Globo. Curicica, que era investigado pelo assassinato de Marielle Franco e […]

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Em um depoimento revelador ao Ministério Público do Rio, realizado na Penitenciária Federal de Mossoró, Rio Grande do Norte, em 2019, Orlando Araújo, conhecido como Orlando Curicica, detalhou acusações graves contra Rivaldo Barbosa, ex-chefe de polícia do Rio de Janeiro. A informação é do Globo.

Curicica, que era investigado pelo assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, declarou que Barbosa aceitava pagamentos para obstruir investigações de homicídios vinculados à contravenção.

Curicica expressou dúvidas sobre a capacidade das promotoras de processar Barbosa, questionando se estariam prontas para enfrentar as consequências de investigar o caso Marielle Franco.

“A senhora sabe que vai ter que prender o chefe de polícia?”, questionou ele durante seu depoimento.

Ele descreveu uma “corrupção monstruosa” sob a gestão de Barbosa, particularmente em casos ligados ao jogo do bicho, alegando a ausência de inquéritos contra essa modalidade de contravenção durante a administração de Barbosa.

“A corrupção é monstruosa envolvendo a contravenção. Por exemplo, não existe um inquérito contra a contravenção. A senhora pode pegar todos os inquéritos da (Delegacia de) Homicídios, do Rivaldo pra cá, da gestão Rivaldo pra cá. Não tem um que acuse a contravenção de matar alguém entendeu?”, disse.

A Polícia Federal, que prendeu Barbosa junto aos irmãos Chiquinho e Domingos Brazão – apontados como mandantes do crime contra Marielle – em domingo recente, indicou que Barbosa mantinha um pacto com os Brazão desde o segundo semestre de 2017.

Este acordo visava a garantir a impunidade dos irmãos, com Barbosa solicitando que o crime não ocorresse no trajeto para a Câmara Municipal para evitar interpretações políticas.

Ronnie Lessa, em delação, afirmou que Barbosa teve um papel ativo na elaboração do plano para assassinar Marielle, assegurando a inexistência de ação repressiva por parte da Polícia Civil.

As investigações da PF concluíram que o homicídio de Marielle foi uma operação meticulosamente planejada por Domingos e Chiquinho Brazão, com colaboração direta de Barbosa.

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