Em um episódio controverso datado de março de 2018, o General Braga Netto, então interventor da Segurança Pública do Rio de Janeiro durante o governo de Michel Temer, prosseguiu com a nomeação de Rivaldo Barbosa para a Secretaria de Polícia Civil, mesmo após receber advertências sobre supostas conexões de Barbosa com milícias cariocas.
As advertências vieram de Fábio Galvão, à época subsecretário de Inteligência da Secretaria de Segurança do Rio e delegado da Polícia Federal, antes da oficialização de Barbosa no cargo.
De acordo com informações de Lauro Jardim, no Globo, contrariando o conselho recebido, Braga Netto efetivou a nomeação de Barbosa, que tomou posse na véspera do assassinato da vereadora Marielle Franco.
Posteriormente, em um desenvolvimento relacionado cinco meses após a nomeação de Barbosa, Galvão, responsável por liderar operações que culminaram na detenção de 1.288 criminosos, incluindo 375 agentes de segurança pública acusados de corrupção, foi demitido por Braga Netto.
Atualmente, Fábio Galvão ocupa uma posição de destaque na Polícia Federal, atuando como Coordenador-Geral de Apoio Operacional da diretoria executiva, sob a liderança de Andrei Rodrigues.
Este incidente soma-se a outros desafios enfrentados por Braga Netto, que já se encontra implicado em investigações relativas a tentativas de golpe de estado.
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