O União Brasil, por meio de seu presidente Antonio Rueda, anunciou que solicitará a expulsão imediata e o cancelamento da filiação do deputado federal Chiquinho Brazão, do Rio de Janeiro. A informação é do colunista Lauro Jardim, no Globo.
Brazão foi preso na manhã de domingo, 24, acusado de ser um dos mandantes dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e do motorista Anderson Gomes, ocorridos em 2018.
A decisão será submetida à Executiva do partido, que deve convocar uma reunião para deliberar sobre a expulsão.
A prisão de Brazão ocorreu durante a operação “Murder, Inc.”, realizada nas primeiras horas deste domingo. Além de Brazão, seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, também foi detido como suspeito de participação no crime.
Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil, é acusado de obstruir as investigações e foi igualmente preso. A operação incluiu a execução de 12 mandados de busca e apreensão, autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
Desde março do ano passado, a direção nacional do União Brasil assumiu o controle dos diretórios estadual e municipal do Rio de Janeiro, áreas anteriormente influenciadas pela família Brazão.
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