O Governo Federal lançou uma nova fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), destinando cerca de R$ 350 bilhões para o desenvolvimento de infraestrutura voltada ao “Transporte Eficiente e Sustentável”.
O plano inclui aportes brutais em construções ferroviárias, visando aprimorar a malha de transportes do país, tanto para cargas quanto de passageiros.
Dentre os empreendimentos ferroviários, destaca-se a alocação de R$ 5,7 bilhões em recursos públicos para a construção e adequação de três principais ferrovias. Notoriamente, o projeto inclui a conexão Salgueiro-Suape, parte da Ferrovia Transnordestina, em Pernambuco.
Os projetos ferroviários anunciados são:
- A construção do trecho Salgueiro-Suape da Transnordestina;
- A construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, atualmente em andamento;
- A construção da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste, também em progresso.
Os investimentos totais em ferrovias alcançam R$ 94,2 bilhões, sendo uma parcela considerável desse valor, R$ 88,2 bilhões, proveniente de concessões existentes e novas, financiadas por recursos privados.
Comparativamente, a alocação de recursos para ferrovias é superada apenas pelo montante destinado a rodovias, que soma R$ 185,8 bilhões. A distribuição de investimentos pelos diferentes modais de transporte apresenta-se da seguinte forma:
- Rodovias: R$ 185,8 bilhões;
- Ferrovias: R$ 94,2 bilhões;
- Portos: R$ 54,8 bilhões;
- Aeroportos: R$ 10,2 bilhões;
- Hidrovias: R$ 4,1 bilhões;
Com um orçamento total de R$ 1,7 trilhão para o Novo PAC, o governo planeja investir R$ 1,4 trilhão até 2026, com uma adicional de R$ 320,5 bilhões previstos para o período subsequente.
A distribuição dos fundos contempla R$ 371 bilhões do Orçamento Geral da União, R$ 343 bilhões de empresas estatais, R$ 362 bilhões em financiamentos, e R$ 612 bilhões do setor privado.
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