Marco Aurélio de Carvalho, presidente do grupo Prerrogativas, expressou descontentamento com a decisão do Ministério dos Direitos Humanos de cancelar a solenidade prevista para 1º de abril, que marcaria os 60 anos do golpe militar de 1964.
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva optou por não promover atos cívicos relacionados à data, buscando evitar conflitos com as Forças Armadas.
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Carvalho criticou a medida, argumentando que a falta de reconhecimento do passado poderia abrir caminho para futuros retrocessos democráticos.
“Contraria nossa história e ofende a luta e a memória de tantos e tantas em defesa da democracia. Sobretudo agora, há poucos anos do golpe contra a presidenta Dilma e da intentona bolsonarista de 8 de janeiro de 2023″, afirmou Carvalho.
Ele ressaltou a importância de lembrar os eventos passados, incluindo o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff e os eventos de 8 de janeiro de 2023, associados a tentativas de golpe.
O Grupo Prerrogativas, em solidariedade com indivíduos e organizações que lembram e condenam o golpe de 1964, manifestou sua discordância com a decisão do governo.
Além disso, o grupo repudiou a iniciativa do Clube Militar e de reservistas das Forças Armadas de celebrar o aniversário do golpe, defendendo que o momento deveria ser usado para enfatizar uma mensagem de “nunca mais” à tirania, em vez de celebração.
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