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Mercado recebe choque de otimismo com dados de janeiro

Dados recentes sobre a economia brasileira, incluindo comércio varejista, volume de serviços e geração de empregos formais em janeiro, ultrapassaram as projeções do mercado, gerando otimismo quanto ao crescimento econômico do país em 2024. Inicialmente, a estimativa mediana do Relatório Focus do Banco Central para o crescimento era de 1,52%, ajustada recentemente para 1,78%, com […]

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REUTERS

Dados recentes sobre a economia brasileira, incluindo comércio varejista, volume de serviços e geração de empregos formais em janeiro, ultrapassaram as projeções do mercado, gerando otimismo quanto ao crescimento econômico do país em 2024.

Inicialmente, a estimativa mediana do Relatório Focus do Banco Central para o crescimento era de 1,52%, ajustada recentemente para 1,78%, com possibilidade de novas revisões para cima.

Os indicadores divulgados revelaram um início de ano vigoroso para a economia brasileira: vendas no varejo aumentaram 2,5% contra a expectativa de 0,1%, o volume de serviços cresceu 0,7% frente à previsão de queda de 0,5%, e a criação de 180 mil empregos formais em janeiro superou significativamente o consenso.

Analistas do J.P. Morgan agora projetaram em reportagem ao Valor um avanço do PIB em 2,2% para o ano, acima das previsões anteriores.

O desempenho robusto nos primeiros meses do ano sugere uma recuperação econômica precoce, com o J.P. Morgan indicando uma expansão de 1% no primeiro trimestre, superando a estimativa oficial do banco de 0,6%.

Apesar da perspectiva positiva, a previsão de crescimento do PIB se mantém estável devido a expectativas de uma produção agrícola abaixo do esperado.

Outras instituições financeiras, incluindo o banco francês Natixis e o C6 Bank, também revisaram suas estimativas para o crescimento do PIB brasileiro em 2024, refletindo a confiança na demanda interna e na resiliência da economia.

O Natixis ajustou sua projeção de 1,7% para 1,9%, enquanto o C6 Bank aumentou sua expectativa de 2,2% para 2,4%, antecipando um impulso no crescimento econômico impulsionado por maiores despesas governamentais e exportações.

Esses resultados reforçam a percepção de um momento econômico favorável no Brasil, que pode levar a um crescimento ainda mais acentuado do que o inicialmente projetado, desafiando as decisões futuras do Banco Central em relação à política monetária.

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