O governo britânico anunciou um marco importante na defesa militar com o teste bem-sucedido da arma laser Dragonfire. Durante um experimento nas Ilhas Hébridas, Escócia, a tecnologia demonstrou sua eficácia ao destruir um drone com um “raio mortal“.
A arma, que está em desenvolvimento desde 2017 e tem um valor estimado de 100 milhões de libras (aproximadamente 637 milhões de reais), mostrou capacidade para interceptar e neutralizar ameaças aéreas, incluindo a possibilidade de destruir mísseis nucleares hipersônicos.
Os testes evidenciaram a precisão extraordinária do sistema laser de 50-kW, capaz de acertar um alvo do tamanho de uma moeda de uma libra a uma distância de 800 metros, com o custo por disparo estimado em apenas 10 libras.
Este desenvolvimento é resultado da colaboração entre o Laboratório de Ciência e Tecnologia de Defesa (Dstl) do governo britânico e parceiros industriais, incluindo Leonardo e Qinetiq.
A arma laser Dragonfire promete transformar a estratégia de defesa do Reino Unido, com potencial para afundar barcos, danificar navios de guerra, abater aviões militares e neutralizar mísseis hipersônicos.
Os mísseis hipersônicos, capazes de percorrer a distância de Moscou a Londres em apenas nove minutos, representam uma ameaça significativa, e a Dragonfire surge como uma resposta tecnológica avançada a esse desafio.
Embora os testes tenham sido classificados como um sucesso pelo governo, ainda não foi divulgado um cronograma específico para a implementação operacional da Dragonfire. Existe, contudo, a expectativa de que a tecnologia seja eventualmente integrada aos veículos blindados do Exército Britânico.
O Ministério da Defesa do Reino Unido (MOD) destacou o potencial da arma, afirmando que “DragonFire explora a tecnologia do Reino Unido para ser capaz de fornecer um laser de alta potência em longos alcances”, ressaltando a precisão necessária para acertar alvos a grandes distâncias.
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