Depois de prestar um depoimento de quase 9 horas para a Polícia Federal, o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) falou sobre a investigação que apura fraude no cartão de vacina do ex-presidente e sobre as joias vindas da Arábia Saudita.
Diante do tamanho da duração da oitiva e da alegação de fontes ligadas à investigação de que Cid teria omitido fatos em seus primeiros depoimentos, surgiu a especulação de que o militar estaria tentando salvar o seu acordo de delação premiada que estaria em risco por conta dessas supostas omissões.
A coluna conversou com o advogado criminalista, Cezar Bitencourt, que comanda a defesa do militar e que negou de maneira objetiva as especulações de que o acordo estaria em risco.
“[O acordo de delação] nunca esteve e não estará em risco algum! Afirmou o criminalista à coluna e que ainda completou – em tom de brincadeira – afirmando que Cid tem um bom advogado.
Sobre a nova oitiva o advogado declarou: “a oitiva, que não foi nova, mas apenas natural do ciclo das investigações, complementou alguma lacuna ou dúvida que, porventura, a autoridade policial pudesse ter! E continuamos à disposição para esclarecer, se for o caso, eventual lacuna da investigação”.
Zulu
13/03/2024 - 21h12
Delação premiada é outra coisa, no caso desse tal de Cid é só um interrogatório.