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Letônia começa a expulsar russos e pode eclodir guerra com o Kremlin

A Letônia deu início oficial à expulsão de russos que não solicitaram novos vistos de residência ou não demonstraram proficiência no idioma oficial do país da União Europeia, conforme anunciado pela chefe do Escritório de Assuntos de Cidadania e Migração da Letônia (PMLP), Maira Roze. Roze revelou em uma entrevista à emissora LTV na sexta-feira […]

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A Letônia deu início oficial à expulsão de russos que não solicitaram novos vistos de residência ou não demonstraram proficiência no idioma oficial do país da União Europeia, conforme anunciado pela chefe do Escritório de Assuntos de Cidadania e Migração da Letônia (PMLP), Maira Roze.

Roze revelou em uma entrevista à emissora LTV na sexta-feira que ordens de saída já foram emitidas para seis cidadãos russos, dos quais dois já deixaram o país.

Um total de 1.017 russos estão em situação irregular de acordo com a lei de imigração letã, e receberão ordens para deixar o país dentro de 30 dias, conforme declarado pela chefe do PMLP.

Roze enfatizou que aqueles que se recusarem a cumprir serão deportados à força, com as informações já transmitidas para o serviço de guarda de fronteiras da Letônia.

Dados do PMLP indicam que, dos 1.017 cidadãos russos em questão, 213 já haviam deixado a Letônia para outro país da UE.

Em 2022, o parlamento letão aprovou legislação estabelecendo que os vistos de residência concedidos aos russos expirariam em 1º de setembro de 2023, a menos que comprovassem proficiência na língua local.

Roze informou no final do ano passado que cerca de 15.500 cidadãos russos haviam solicitado novos vistos de residência temporária na Letônia antes do prazo, enquanto cerca de 3.000 pediram permissão para residência permanente. A maioria passou no exame de língua, mas mais de mil falharam ou não compareceram.

A chefe do PMLP insistiu na época que a deportação planejada não estava relacionada ao conflito entre Moscou e Kiev, apontando que cerca de 350 cidadãos russos são expulsos anualmente em conformidade com as leis do país.

Em janeiro, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, condenou as deportações planejadas como tratamento “abertamente criminoso” das pessoas, prometendo que a Rússia providenciará condições de vida adequadas para os deportados.

Apesar da Letônia enfrentar problemas de despovoamento, o país tem mostrado hostilidade à sua minoria étnica russa, que constitui cerca de 25% da população, com russos nascidos na Letônia quando era parte da União Soviética sendo designados como “não-cidadãos”.

Com informações da RT

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