O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, revelou que a Toyota planeja alocar R$ 11 bilhões em investimentos no Brasil até o ano de 2030, representando o maior aporte já realizado pela montadora japonesa no país.
Desse total, R$ 5 bilhões serão investidos até o final de 2026, visando à criação de mais de 2 mil empregos diretos e 10 mil indiretos.
Este investimento faz parte de um movimento mais amplo de reindustrialização do Brasil, inserindo-se em programas governamentais como o Nova Indústria Brasil e o Novo PAC.
O anúncio segue a linha de recentes investimentos no setor automobilístico brasileiro por outras grandes montadoras, incluindo a General Motors, BYD e Hyundai, totalizando mais de R$ 50 bilhões destinados à indústria nos próximos anos.
Durante um evento em Sorocaba, São Paulo, onde a Toyota possui uma de suas fábricas, Alckmin destacou o investimento como um sinal de confiança na economia brasileira. Em sintonia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva celebrou o retorno dos investimentos privados no futuro do país.
O foco dos novos aportes da Toyota está na promoção de tecnologias para a descarbonização e eletrificação, incluindo a expansão da capacidade produtiva e o desenvolvimento de veículos com tecnologia Híbrida Flex e um novo modelo compacto a ser fabricado no Brasil.
O vice-presidente Alckmin também ressaltou indicadores econômicos positivos, como a redução da inflação, queda dos juros, diminuição do Risco Brasil, valorização do real frente ao dólar e aumento do PIB e empregos, culminando em um recorde na balança comercial.
Esse anúncio segue o investimento recente da Volkswagen no Brasil, que destinou mais R$ 9 bilhões ao país até 2028, focando em descarbonização para lançar 16 novos veículos, incluindo opções híbridas, 100% elétricas e flex.
Dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) indicam um crescimento de 13% nas vendas de carros em janeiro de 2024 em comparação ao mesmo período do ano anterior, refletindo o sucesso das políticas de incentivo do governo federal à indústria automotiva, que incluíram programas de créditos tributários para redução de preços de veículos.
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