Em uma sessão informativa realizada na quarta-feira, líderes do Congresso dos Estados Unidos receberam novas informações sobre os avanços da Rússia no desenvolvimento de uma arma espacial.
Fontes não identificadas revelaram que esta arma, distinta por não ser projetada para lançar ogivas nucleares em direção à Terra, visa desativar satélites e comprometer redes de comunicação em órbita.
A divulgação inicial pela ABC News e subsequentes reportagens do New York Times e CNN destacam o caráter sigiloso e a gravidade da situação, embora a ameaça não seja considerada iminente pela inteligência dos EUA.
O presidente do Comitê de Inteligência da Câmara, Mike Turner, instou a uma reunião para discutir esta “séria ameaça à segurança nacional“, enfatizando a necessidade de uma resposta coordenada entre o Congresso, a administração e aliados internacionais.
A reação dos legisladores variou, com alguns expressando desilusão após o briefing, enquanto outros, incluindo o presidente da Câmara, Mike Johnson, buscaram tranquilizar o público, assegurando que medidas estão sendo tomadas para abordar a questão.
A natureza exata da arma e seu estágio de desenvolvimento permanecem incertos, com relatórios indicando que, apesar do progresso, a Rússia ainda não está próxima de uma implantação.
A incapacidade dos EUA de contrapor tal arma aumenta a preocupação, levantando questões sobre a segurança dos ativos espaciais e a estabilidade global.
A situação evoca memórias da Guerra Fria, especialmente à luz das recentes retiradas da Rússia de tratados sobre armas nucleares. A discussão sobre a ameaça provavelmente se intensificará, considerando a importância estratégica dos satélites e a proibição de armas de destruição em massa no espaço exterior, conforme estabelecido pelo Tratado do Espaço Exterior de 1967.
Autoridades e especialistas continuam a monitorar o desenvolvimento, enquanto líderes políticos e de segurança buscam maneiras de mitigar os riscos e manter a paz e a segurança internacionais.
Com informações da Business Insider
Crédito/Foto: Reuters
Paulo Werneck
28/02/2024 - 02h25
Devem ser a mesma fonte que disse que o Iraque tinha as armas que não tinha. Aliás o nome é dele é homem do saco.