Diretora executiva também disse que a crise diplomática causada pela fala do presidente Lula é agora “página virada”.
Manoela Miklos, recém-nomeada diretora-executiva do Instituto Brasil-Israel (IBI), expressou uma forte condenação ao uso irresponsável e inapropriado de bandeiras e símbolos israelenses durante a recente manifestação liderada por Jair Bolsonaro (PL).
Miklos lamenta que a extrema direita, em sua agressividade, use esses símbolos sem entender ou respeitar o complexo processo de paz na região. “A extrema direita truculenta vai para as ruas carregando bandeiras, mas sem ter compromisso com a busca por uma paz duradoura na região,” disse Miklos.
A manifestação, que contou com a presença maciça de bandeiras de Israel, ocorreu na avenida Paulista, em São Paulo. Bolsonaro e seus aliados usaram os símbolos israelenses em discursos e orações, sem entender o significado e a responsabilidade que eles carregam.
Até mesmo bandeiras alteradas com estrelas de cinco pontas, formando um pentagrama em vez da estrela de Davi tradicional, foram vendidas. Miklos destaca que o uso indevido da imagem de Israel pela extrema direita é uma tendência preocupante, vista não apenas no Brasil, mas em outros países.
Para ela, esses grupos usam a imagem de um Israel “imaginado” para atender a seus próprios interesses políticos, desconsiderando a realidade complexa e dolorosa da região. “Carregam a bandeira de Israel apenas pensando em si mesmo e nos seus próximos passos, enquanto tem gente sofrendo muito lá e precisando de pessoas que de fato as acolham e ajudem,” afirma ela.
Miklos, com uma carreira dedicada às relações internacionais e direitos humanos, assumiu a diretoria-executiva do IBI em meio a uma crise diplomática entre o Brasil e o governo de Binyamin Netanyahu, desencadeada após Netanyahu e políticos próximos se “ofenderem” com comentários do presidente Lula, comparando a atual guerra na faixa de Gaza com episódios do holocausto praticado pela Alemanha na Segunda Guerra Mundial.
Apesar da controvérsia, Miklos considera este um episódio superado, e reitera o compromisso do IBI com a busca pela paz e a solução de dois estados. No entanto, a preocupação predominante de Miklos é o uso inadequado e o abuso dos símbolos de Israel por grupos de extrema direita. Ela condena o uso superficial e autosservido desses símbolos, que ignora o sofrimento e a luta por paz na região. Ela está determinada a continuar os esforços do IBI para promover o diálogo e combater o antissemitismo no Brasil, apesar dos desafios decorrentes das ações de grupos extremistas.
carlos
01/03/2024 - 07h57
Uma ruma de picaretas, acompanhando o inelegivel, aliás eu nao sei o que esses picaretas da camara federal querem, ele já foi julgado duas vezes em instancia superior,por crime eleitoral e o silas maracutaia charlatao máfioso quer, ele quer anistia, cria vergonha na tua cara maracutaia,vai ler joao cap. 16:33 vagabundo.
Eudes
28/02/2024 - 09h27
Inexplicável mesmo, é o congresso anistiar tributos pra essas instituições;
Se vc possui uma empresa( CNPJ) independente do regime tributário, tem que recolher e ponto final.
Virou uma ZONA
carlos
27/02/2024 - 19h05
O malafaia tem que ser preso por desacato, por que, depois nao venham dizer que rsse chalatao, nao está praticando, terrorismo, e fazendo de suad igrejad de sao paulo mafia do trafego.