Os Estados Unidos, juntamente com nove países da sua tutela, anunciaram seu apoio a um conjunto de princípios para o desenvolvimento da tecnologia de comunicação sem fio 6G.
Em uma declaração conjunta emitida na segunda-feira, esses países delinearam os fundamentos para os sistemas 6G, enfatizando a necessidade de uma tecnologia confiável que salvaguarde a segurança nacional.
A coalizão, que inclui Austrália, Canadá, República Checa, Finlândia, França, Japão, Coreia do Sul, Suécia e Reino Unido, visa promover a criação de tecnologias seguras, resilientes e que protejam a privacidade, aderindo a padrões globais.
A declaração apela também à inovação aberta e à colaboração internacional para assegurar que a tecnologia 6G seja acessível e sustentável globalmente, inclusive nos países em desenvolvimento.
Este movimento sublinha a importância da eficiência na utilização do espectro e de cadeias de abastecimento seguras para apoiar um ecossistema 6G competitivo e inovador.
A expectativa é que a latência na comunicação seja significativamente reduzida, e que o 6G ultrapasse o 5G em diversos aspectos como taxas de dados de pico e eficiência de espectro.
A competição global pelo domínio da tecnologia 6G é intensa, com governos e gigantes da tecnologia focados na definição de padrões e no desenvolvimento de dispositivos. Embora a disponibilidade do 6G ao público esteja projetada para cerca de 2030, a corrida já está acirrada.
A declaração reforça o objetivo de criar um ecossistema 6G seguro, inclusivo e sustentável, destacando a colaboração e a unidade como elementos cruciais para superar os desafios do desenvolvimento desta tecnologia avançada.
Notavelmente, a China, que fez progressos significativos em comunicações sem fio e lidera mundialmente em várias métricas durante a era 5G, não está incluída nesta aliança.
Analistas veem a exclusão da China como uma tentativa de limitar seu desenvolvimento no campo do 6G, embora alguns argumentem que o impacto dessa medida possa ser limitado.
A posição única da China, com sua vasta base de usuários e liderança em tecnologia de comunicações sem fio, sugere que o país continuará a ser um competidor chave na arena 6G, independentemente das estratégias internacionais.
Com informações da SCMP
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