Em um momento de escalada de tensões entre Brasil e Israel, o Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, repudiou veementemente as críticas proferidas pelo governo israelense, liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em relação às declarações do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, sobre as ações militares em Gaza.
O chanceler brasileiro qualificou as acusações israelenses de “inaceitáveis” e baseadas em “mentiras”, intensificando a crise diplomática entre os dois países.
A controvérsia teve início após comentários de Lula que comparavam a ofensiva militar de Israel em Gaza ao extermínio de judeus na Segunda Guerra Mundial, provocando a ira do governo israelense.
Em resposta, o Ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, exigiu um pedido de desculpas do presidente brasileiro, descrevendo suas observações como “promíscuas”, “delirantes” e uma “vergonha” para o Brasil.
Durante uma coletiva de imprensa realizada na Marina da Glória, no Rio de Janeiro, à margem de reuniões do G20, Vieira expressou sua consternação com a postura adotada por Israel.
“É revoltante e inédito que um país amigo dirija-se a um Chefe de Estado dessa maneira”, declarou Vieira, referindo-se às críticas direcionadas a Lula. O chanceler brasileiro também acusou Israel de distorcer declarações e recorrer a “linguagem chula e irresponsável”, considerando tais ações como uma “página vergonhosa” na história da diplomacia israelense.
Vieira não poupou críticas ao Ministro das Relações Exteriores israelense, acusando-o de manipular as posições do Brasil para benefício político doméstico e de ignorar o “massacre” em Gaza, que resultou na morte de aproximadamente 30 mil pessoas, a maioria mulheres e crianças.
O chanceler brasileiro destacou o crescente isolamento internacional enfrentado por Israel, especialmente diante de deliberações em andamento na Corte Internacional de Justiça.
Apesar da forte retórica, Vieira enfatizou a intenção do Brasil de responder diplomaticamente, mas com firmeza, a quaisquer ataques verbais, mantendo o foco na proteção das vidas inocentes em risco.
A crise marca um momento de tensão sem precedentes nas relações diplomáticas entre Brasil e Israel, com repercussões potencialmente significativas para ambos os países no cenário internacional.
Xuxo
21/02/2024 - 08h00
Full idiota.
Kleiton
21/02/2024 - 06h26
Abriram as portas do imbecilodromo, virou uma competição a quem fala mais cretinices, tomara que continuem assim…
Tony
20/02/2024 - 23h21
30 mil pessoas morrem no Brasil assasinadas em 6 – 8 meses todos os anos há decadas…. imbecil.