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Estudo da John Hopkins prevê 260 mil mortos em Gaza em seis meses

As estimativas do americano Johns Hopkins,  um dos mais prestigiados hospitais universitários e centro de pesquisa do mundo, indicam que 260 mil palestinos poderão perder a vida nos próximos seis meses, em razão das precárias condições sanitárias na Faixa de Gaza. Com 90% de seus edifícios arruinados e sem nenhum hospital em operação, a situação […]

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Foto: Agência Brasil

As estimativas do americano Johns Hopkins,  um dos mais prestigiados hospitais universitários e centro de pesquisa do mundo, indicam que 260 mil palestinos poderão perder a vida nos próximos seis meses, em razão das precárias condições sanitárias na Faixa de Gaza. Com 90% de seus edifícios arruinados e sem nenhum hospital em operação, a situação se agrava. 

As previsões do Johns Hopkins/LSHTM sobre as mortes projetadas em Gaza para os próximos seis meses são extremamente alarmantes.

Em um cenário de escalada de conflito, como o que parece se desenhar em Rafah, até um quarto de milhão de palestinos pode vir a falecer devido a ferimentos e doenças.

A população da Faixa de Gaza contava com 2,3 milhões de indivíduos. 260 mil mortes representariam mais de 10% deste total.

E este número de fatalidades é projetado mesmo se Israel cessar suas ações hoje e não invadir Rafah.

Não restam dúvidas de que estamos diante de um genocídio cada vez mais parecido ao Holocausto.

Dica do usuário do X: @ChaPiscoPremium.

Analisando o gráfico, ele mostra três cenários para a estimativa de mortes por causas diversas na Faixa de Gaza, na Palestina, ao longo de dois períodos de três meses cada, de 7 de fevereiro a 6 de agosto de 2024. Os cenários são: “ceasefire” (cessar-fogo), “status quo” (manutenção da situação atual) e “escalation” (escalada do conflito). Para a análise dos cenários mais pessimistas, vamos focar na coluna “escalation”.

No primeiro período, de meses 1 a 3, as mortes por “Traumatic injuries” (ferimentos traumáticos) poderiam chegar a 39,900, que é a maior estimativa de todas as causas para esse cenário. Seguido por mortes devido a “Infectious diseases – endemic” (doenças infecciosas – endêmicas) com uma estimativa de até 3,400 mortes.

No segundo período, de meses 4 a 6, a estimativa para “Traumatic injuries” permanece como a mais alta com até 34,260 mortes previstas. As mortes por “Infectious diseases – endemic” também seguem altas com até 3,550 estimadas.

Ao olhar para o total combinado do período de projeção (de 7 de fevereiro a 6 de agosto de 2024), as mortes por “Traumatic injuries” sob a condição de “escalation” são estimadas em até 68,860, e as mortes por “Infectious diseases – endemic” podem chegar a até 9,970. Estes números indicam o impacto devastador que a escalada do conflito poderia ter sobre as populações, com ferimentos traumáticos sendo a principal causa de morte.

Além dessas causas, é notável que em cada período, a estimativa total de mortes, incluindo epidemias, é significativamente maior no cenário de “escalation” do que nos cenários de “ceasefire” e “status quo”. No total do período de projeção, o cenário “escalation” poderia resultar em até 259,680 mortes, enquanto que o “status quo” poderia resultar em até 193,180 e o “ceasefire” em até 48,210.

Portanto, o cenário mais pessimista apresenta um aumento significativo no número de mortes, tanto por ferimentos traumáticos quanto por doenças, ressaltando a urgência de ações para prevenir a escalada do conflito e suas consequências desastrosas para a saúde pública na região.

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Comentários

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Luiz Roberto Santos Moraes

21/02/2024 - 11h13

Esse extermínio tem que parar JÁ! O mundo tem que reconhecer Israel com Estado genocida e condenar o assassino do Netanyahu!


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