Com a queda do sigilo da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizou a operação de hoje contra o ex-presidente e seus aliados (civis e militares), muitas coisas vieram à tona.
Porém, uma das revelações mais bombásticas talvez seja a admissão de Marcelo Câmara, coronel do Exército, que conversa com o tenente-coronel Mauro Cid e admite a existência de uma conspiração para prender Lula e sabotar o processo eleitoral através de uma minuta golpista que instauraria uma junta militar para comandar o país.
O coronel já figura em outras investigações da polícia federal como a dos presentes oficiais vendidos pela gestão Bolsonaro e a das supostas fraudes nos cartões de vacina da família Bolsonaro.
A admissão da existência da conspiração surge em diálogos entre Cid e o coronel, na conversa o militar admite que embora houvesse a intenção de usar uma minuta para dar um golpe, a estratégia não seria levada adiante por falta de amparo jurídico.
Câmara também foi um dos quatro alvos da operação que tinham mandados de prisão.
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