Nesta quinta-feira, 8, a Polícia Federal lançou uma operação focada em Filipe G. Martins, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A ação é uma resposta às alegações de envolvimento de Martins em atividades golpistas relacionadas ao dia 8 de janeiro, conforme reportado pelo jornal O Globo.
Um mandado de prisão foi expedido dentro do escopo de uma investigação mais ampla que examina a entrega de uma proposta de golpe ao então presidente Bolsonaro e um incidente de gesto racista capturado durante uma transmissão ao vivo.
Martins, que se destacou por seu engajamento em redes sociais em favor do governo Bolsonaro, recuou de sua presença online após a derrota nas eleições.
Investigações posteriores identificaram sua participação em reuniões no Palácio da Alvorada, onde teria apresentado a Bolsonaro o documento em questão.
Andréia Sadi, jornalista da GloboNews, informou que Martins já se encontra preso.
Dados da CPI do 8 de Janeiro e informações acessadas via Lei de Acesso à Informação indicam que Martins esteve no Palácio da Alvorada em quatro ocasiões em dezembro de 2022, após a eleição de Lula.
Durante esses encontros, é alegado que ele entregou uma minuta propondo intervenções no Poder Judiciário pelo Executivo e sugerindo a realização de novas eleições e a prisão de autoridades.
A investigação também revela que Martins participou de reuniões no Ministério da Defesa, aumentando as suspeitas de seu envolvimento na articulação golpista.
Até o momento, nem a defesa de Martins, nem a de Bolsonaro ou Mauro Cid, ex-ajudante de ordens que reportou as alegações, se pronunciaram sobre o caso.
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