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Celso Amorim defende amplo diálogo com a Venezuela e detona postura dos EUA

O assessor para assuntos internacionais do Palácio do Planalto, Celso Amorim, está empenhado em encontrar uma resolução para a crise política na Venezuela. Segundo informações do jornal O Globo, Amorim realizou uma série de reuniões com representantes tanto do governo do presidente Nicolás Maduro quanto da oposição, com o objetivo de promover o diálogo e […]

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O assessor para assuntos internacionais do Palácio do Planalto, Celso Amorim, está empenhado em encontrar uma resolução para a crise política na Venezuela.

Segundo informações do jornal O Globo, Amorim realizou uma série de reuniões com representantes tanto do governo do presidente Nicolás Maduro quanto da oposição, com o objetivo de promover o diálogo e garantir eleições livres e transparentes no país sul-americano.

O governo brasileiro reforçou seu apoio aos acordos de Barbados, que foram estabelecidos em 17 de outubro de 2023 e representaram um passo importante em direção à solução da crise na Venezuela.

Estes acordos têm como principal objetivo assegurar a realização de eleições presidenciais transparentes, livres e justas ainda este ano.

Ao mesmo tempo, o governo brasileiro expressou sua forte oposição às sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos, considerando-as violações do direito internacional e prejudiciais à população venezuelana.

Em um comunicado divulgado pelo Palácio do Planalto nesta segunda-feira, 5, o governo brasileiro reiterou seu apoio à continuidade dos diálogos na Venezuela, encorajando ambas as partes a construírem confiança mútua.

A recente confirmação pela Justiça venezuelana da inelegibilidade de opositores, como Maria Corina Machado, foi destacada como um retrocesso alarmante no processo.

Celso Amorim realizou conversas tanto com o presidente da Assembleia Nacional, Jorge Rodríguez, quanto com o representante da Plataforma Unitária, Gerardo Blyde, buscando promover o diálogo necessário para superar a crise política.

Vale ressaltar que os acordos de Barbados estabeleceram parâmetros cruciais para a realização das eleições presidenciais deste ano, incluindo a presença de testemunhas internacionais, entre elas o Brasil, os Estados Unidos e a Noruega, que atuou como mediadora do processo.

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