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Brasil também avança na mobilidade sustentável e pode contar com trens e ônibus movidos a hidrogênio

O Brasil se destaca em pesquisas e implementações voltadas para a mobilidade sustentável, com foco no uso de hidrogênio verde como combustível para trens e ônibus. A iniciativa, ainda em fase experimental, envolve tanto órgãos públicos quanto a iniciativa privada, prometendo revolucionar o transporte de passageiros ainda nesta década. O Grupo CCR, líder em concessões, […]

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O Brasil se destaca em pesquisas e implementações voltadas para a mobilidade sustentável, com foco no uso de hidrogênio verde como combustível para trens e ônibus.

A iniciativa, ainda em fase experimental, envolve tanto órgãos públicos quanto a iniciativa privada, prometendo revolucionar o transporte de passageiros ainda nesta década.

O Grupo CCR, líder em concessões, está explorando a viabilidade de um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) alimentado por hidrogênio verde.

Marcio Hannas, presidente do Grupo, destacou a intenção de aproveitar a capacidade do Brasil em produzir essa fonte de energia renovável.

“Nossa intenção é usar um hidrogênio verde feito no Brasil. Aqui temos as condições propícias para essa produção”, declarou em comunicado a imprensa.

A empresa está em diálogo com fabricantes de trens na Ásia e Europa, incluindo a Hyundai Rotem da Coreia do Sul, para desenvolver o projeto.

O conceito de hidrogênio verde se refere à produção do combustível por meio de fontes renováveis, uma estratégia que o Brasil já explora há anos.

Desde 2009, ônibus movidos a hidrogênio circulam experimentalmente, como no Corredor ABD, que conecta a região do ABC Paulista a São Paulo.

Apesar de desafios técnicos e financeiros terem interrompido inicialmente esses projetos, três ônibus de 2015 estão sendo revitalizados, com uma nova proposta de obter hidrogênio através do etanol.

Um projeto colaborativo anunciado em 10 de agosto de 2023 envolve a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), a Universidade de São Paulo (USP), e diversos parceiros privados.

Com um investimento de R$ 182 milhões, a conclusão de uma estação de produção de hidrogênio verde será até o final de 2024.

A instalação terá a capacidade de gerar cerca de 5 kg de hidrogênio por hora a partir do etanol, destacando-se como um marco na mobilidade sustentável brasileira.

Esse projeto não se limita apenas aos ônibus; um veículo da Toyota também faz parte da iniciativa, demonstrando a aplicabilidade do hidrogênio verde em diferentes modais de transporte.

O projeto é uma colaboração entre a EMTU, a USP, e empresas como a Shell, Raízen, Senai, e Hytron, refletindo um esforço conjunto entre o setor público e privado para desenvolver tecnologias de transporte mais limpas e eficientes.

Os ônibus a hidrogênio, após revitalização, devem começar a circular pelo campus da USP na região do Butantã, na zona Oeste de São Paulo, servindo como um teste prático da viabilidade e eficiência do hidrogênio como combustível alternativo.

Esse avanço coloca o Brasil na vanguarda da pesquisa e implementação de soluções de mobilidade que contribuem para a redução de emissões de gases de efeito estufa e promovem a transição para uma economia de baixo carbono.

Essas iniciativas representam passos significativos para o Brasil no desenvolvimento de uma infraestrutura de transporte mais sustentável e na redução da dependência de combustíveis fósseis, alinhando-se com as metas globais de sustentabilidade e proteção ambiental.

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