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Grupo bilionário anuncia fábrica de mísseis no interior paulista

O EDGE Group, conglomerado controlado pelo governo dos Emirados Árabes Unidos, planeja um investimento bilionário para estabelecer uma nova fábrica de armamento em São José dos Campos, São Paulo. Com um aporte de US$ 3 bilhões (aproximadamente R$ 14,8 bilhões), o complexo ocupará 7 mil metros quadrados às margens da Rodovia Presidente Dutra. Este investimento […]

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O EDGE Group, conglomerado controlado pelo governo dos Emirados Árabes Unidos, planeja um investimento bilionário para estabelecer uma nova fábrica de armamento em São José dos Campos, São Paulo.

Com um aporte de US$ 3 bilhões (aproximadamente R$ 14,8 bilhões), o complexo ocupará 7 mil metros quadrados às margens da Rodovia Presidente Dutra. Este investimento visa expandir as operações da SIATT (Sistemas Integrados de Alto Teor Tecnológico), companhia brasileira especializada na fabricação de armamentos inteligentes, da qual o EDGE Group adquiriu 50% do capital no último ano.

A nova instalação deverá dobrar o quadro de funcionários da SIATT, alcançando 200 colaboradores após a conclusão das obras.

Atualmente, a SIATT trabalha em um contrato com a Marinha do Brasil para desenvolver um míssil antinavio de longo alcance, capaz de atingir alvos a 70 quilômetros de distância.

A aquisição pela EDGE tem como objetivo principal possibilitar a produção conjunta de mísseis de longo alcance, colocando a parceria em posição de competir com a MDBA, corporação francesa que domina o mercado de armamentos de longo alcance no setor naval.

A MDBA produz um míssil com alcance de até 200 quilômetros, significativamente superior ao projeto brasileiro em desenvolvimento, conhecido como MANSUP, que ainda está em fase de qualificação até 2025, com planos para posterior produção em larga escala.

Fundada há cinco anos, a EDGE é um conglomerado que inclui vinte e cinco empresas, a maioria focada no setor de defesa.

A criação da empresa em 2019 coincidiu com a retirada dos Emirados Árabes do conflito no Iêmen, marcando uma mudança de estratégia do país, que continua a investir em pesquisa e desenvolvimento no campo da defesa, apesar de considerar o conflito “insustentável”.

Com informações do Giz Brasil

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Comentários

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Paulo

31/01/2024 - 22h45

Interessante. Nada sabia a respeito. Mas que 50% estejam em mãos de estrangeiros, em área sensível militarmente, parece-me exagerado…


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