Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, teve seu celular apreendido nesta segunda-feira durante uma operação policial. A operação investiga o monitoramento ilegal de indivíduos realizado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Ex-membros do governo Bolsonaro descreveram Carlos como extremamente cauteloso com seu celular, trocando frequentemente tanto o número quanto o aparelho, com mudanças ocorrendo a cada três meses em períodos de maior preocupação.
Relatos indicam que ele usava mais de um chip nos seus dispositivos, alterando o número dependendo do interlocutor. A informação é da colunista Bela Megale, no O Globo.
Carlos Bolsonaro também evitava colocar sua foto no perfil do WhatsApp e raramente respondia ou encaminhava mensagens para integrantes do governo.
Ele expressava receio de ser vítima de espionagem ou de uma operação da Polícia Federal, mesmo durante o mandato de seu pai.
Em conversas com membros do governo, Carlos afirmava preferir a comunicação via X (antigo Twitter) em vez do WhatsApp para alcançar um público mais amplo simultaneamente, como seu pai fazia.
Além disso, Carlos mantinha uma postura reservada, limitando seus contatos a um pequeno grupo de integrantes do governo.
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