Agosto de 2023 marca um ponto significativo para a energia nuclear global, com 410 usinas ativas e 57 em construção, conforme relatório da Agência Internacional de Energia Atômica.
Essa forma de energia, embora não renovável e com riscos, é considerada limpa e essencial para a descarbonização.
O Brasil, com duas usinas nucleares operantes, Angra 1 e Angra 2, e a Angra 3 em construção, prevista para operação em 2028, aumentará sua participação na geração de energia nuclear de 2% para 3%, de acordo com a Eletronuclear.
Este crescimento insere o país em um esforço global de descarbonização e diversificação energética.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, enfatiza a pluralidade como chave para a estratégia energética nacional.
Ele lembra que 50% da matriz energética brasileira já é composta por fontes limpas e renováveis e aposta no desenvolvimento de tecnologias de baixa emissão de carbono.
Durante uma visita à Angra 3, o ministro reiterou a importância do projeto para a matriz energética brasileira.
Angra 3, localizada no Rio de Janeiro, parte da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, já conta com um investimento de R$ 7,8 bilhões e está 65% concluída.
Com um orçamento total de R$ 20 bilhões, espera-se que a usina gere 12 milhões de megawatts-hora anualmente a partir do final de 2028, suprindo 60% do consumo energético do Rio de Janeiro e 3% do Brasil.
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