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Exclusivo! Confira aqui trechos mais impactantes do despacho de Xandão sobre a Gestapo de Bolsonaro!

O Cafezinho teve acesso aos dois documentos nos quais a operação da Polícia Federal First Mile, se baseam para realizar as investigações contra a Gestapo de Bolsonaro, como a Abin sob gestão de Alexandre Ramagem está sendo chamada. Um é da Procuradoria Geral da República, outro é o despacho do ministro Alexandre de Moraes, do […]

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O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). Divulgação: PF.

O Cafezinho teve acesso aos dois documentos nos quais a operação da Polícia Federal First Mile, se baseam para realizar as investigações contra a Gestapo de Bolsonaro, como a Abin sob gestão de Alexandre Ramagem está sendo chamada.

Um é da Procuradoria Geral da República, outro é o despacho do ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Fizemos uma análise de ambos os documentos. Neste post, vamos focar no despacho de Alexandre de Moraes.

Aqui estão alguns trechos interessantes do documento “Decisao ABIN 12027.pdf” que mencionam os nomes de Alexandre Ramagem, Marielle Franco, Lula, Bolsonaro e outros:

Elencamos os nove pontos principais.

  1. Monitoramento da Promotora do Caso Marielle Franco: Foi mencionado um episódio de instrumentalização da ABIN para monitorar a Promotora de Justiça do Rio de Janeiro, coordenadora da força-tarefa sobre os homicídios da vereadora Marielle Franco.
  2. Atuação de Alexandre Ramagem e Carlos Afonso na ABIN: A investigação aponta para a ciência de Alexandre Ramagem e Carlos Afonso, membros da alta gestão da ABIN, sobre as operações de inteligência realizadas com viés instrumental da ABIN. Há referência à preparação de relatórios para a defesa do Senador Flávio Bolsonaro sob a responsabilidade de Marcelo Bormevet.
  3. Existência de uma ‘ABIN Paralela’: O documento menciona a existência de uma “ABIN paralela” utilizada para coletar dados sensíveis sobre autoridades e agentes políticos relevantes, incluindo o caso de Marielle Franco.
  4. Monitoramento de Figuras Políticas: Há referência ao monitoramento de figuras políticas por intermédio de Felipe Arlotta a pedido de Alexandre Ramagem, incluindo o então Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e a Deputada Federal Joice Hasselmann.
  5. Instrumentalização da ABIN em Benefício de Renan Bolsonaro: O documento descreve ações de inteligência feitas sem deixar rastros, com o objetivo de beneficiar Renan Bolsonaro, filho do então Presidente Jair Bolsonaro.
  6. Uso Ilícito da ABIN por Alexandre Ramagem Rodrigues: Alexandre Ramagem é acusado de instrumentalizar a ABIN para fins ilícitos de monitoramento de alvos de interesse político e autoridades públicas sem autorização judicial.
  7. Investigação de Tráfico de Influência de Renan Bolsonaro: Em 2021, um inquérito foi aberto para apurar um suposto tráfico de influência perpetrado por Renan Bolsonaro, envolvendo o recebimento de um veículo elétrico para beneficiar empresários do ramo de exploração minerária.
  8. Obstrução de Investigações na ABIN: Alexandre Ramagem e Carlos Afonso são mencionados por obstruir investigações sobre o uso da ferramenta First Mile na ABIN.
  9. Suspensão da Função Parlamentar de Alexandre Ramagem: A PF pediu a suspensão do exercício da função parlamentar em relação a Alexandre Ramagem, indicando que suas ações no cargo de deputado federal e membro do CCAI estavam em descompasso com a investigação. O ministro negou o pedido, mas deixou a porta aberta para o cumprimento desta medida, caso o deputado tenha qualquer atitude que possa obstruí-la, ou se descubra qualquer coisa neste sentido ao longo das investigações.

Agora os mesmos pontos, com trechos transcritos do documento:

  1. Monitoramento da Promotora do Caso Marielle Franco:

“ANDERSON TORRES mas tendo sido propositalmente omitida a sua presença”. Em outra oportunidade novamente ficou patente a instrumentalização da ABIN para monitoramento da Promotora de Justiça do Rio de Janeiro e coordenadora da força-tarefa sobre os homicídios qualificados perpetrados em desfavor da vereadora MARIELLE FRANCO e o motorista que lhe acompanhava ANDERSON”.

  1. Atuação de Alexandre Ramagem e Carlos Afonso na ABIN:

“ciência dos membros da alta gestão da ABIN – Del. ALEXANDRE RAMAGEM e Del. CARLOS AFONSO – das ‘operações de inteligência’ realizadas com viés instrumental da ABIN.”

  1. Existência de uma ‘ABIN Paralela’:

“Esses eventos dão a conhecer a existência do que a representação denomina de uma ABIN paralela utilizada para colher dados sensíveis sobre autoridades e agentes políticos relevantes.”

  1. Monitoramento de Figuras Políticas:

“Esse monitoramento teria sido feito por intermédio de FELIPE ARLOTTA a pedido de ALEXANDRE RAMAGEM para posterior divulgação apócrifa conforme constatado pela Polícia Federal.”

  1. Instrumentalização da ABIN em Benefício de Renan Bolsonaro:

“As ações de ‘inteligência’ realizadas não deviriam deixar rastros razão pela qual a então alta gestão decidiu que não haveria difusão do relatório ao tempo diligência solicitada pelo GSI/PLANALTO diretamente para Direção Geral da ABIN. Noutros termos o presente evento corrobora a instrumentalização da ABIN para proveito pessoal. Neste caso o intento era fazer prova em beneficio ao investigado RENAN BOLSONARO.”

  1. Uso Ilícito da ABIN por Alexandre Ramagem Rodrigues:

“Diretor-Geral ALEXANDRE RAMAGEM RODRIGUES teria instrumentalizado a mais alta agência de inteligência brasileira para fins ilícitos de monitoramento de alvos de interesse político bem como de autoridades públicas sem a necessária autorização judicial.”

  1. Investigação de Tráfico de Influência de Renan Bolsonaro:

“No ano de 2021 foi instaurado pela Polícia Federal inquérito Policial Federal para apurar suposto tráfico de influência perpetrado pelo sr. RENAN BOLSONARO.”

  1. Obstrução de Investigações na ABIN:

“realizadas sobre a utilização da solução tecnológica na ABIN teriam sido obstadas por interferência dos ‘delegados de entonces’ identificados como ALEXANDRE RAMAGEM RODRIGUES (ex-Diretor-Geral da ABIN) e CARLOS AFONSO GONÇALVES GOMES COELHO (ex- Secretário de Planejamento e Gestão e ex-Diretor-Adjunto).”

  1. Suspensão da Função Parlamentar de Alexandre Ramagem:

“representa pela suspensão do exercício da função parlamentar em relação ao Deputado Federal ALEXANDRE RAMAGEM apontando que: ‘Nesta trilha dentre os Policiais Federal as ações do então Diretor ALEXANDRE RAMAGEM no exercício do cargo de deputado federal membro do CCAI são realizadas em descompasso com o bom andamento da presente investigação.'”

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