O Partido Liberal (PL), que detém o maior fundo eleitoral estimado em R$ 863 milhões, revelou seus planos de repassar cotas significativas desse montante aos seus parlamentares, permitindo-lhes autonomia na seleção de candidatos a prefeito e vereador que receberão apoio financeiro.
Embora a quantia exata ainda não tenha sido determinada, a expectativa é que cada cota seja em torno de R$ 500 mil, de acordo com informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo.
O PL possui 95 deputados, 12 senadores e cerca de 140 deputados estaduais. Valdemar Costa Neto, presidente nacional do partido, enfatizou a importância de regionalizar a distribuição dos recursos, argumentando que os parlamentares locais estão mais aptos a identificar as candidaturas mais viáveis em suas regiões.
“Tem que regionalizar na distribuição dos recursos, senão você não dá conta. O nosso deputado é quem sabe melhor quem está em condições mais favoráveis”, declarou.
Em relação às eleições municipais em São Paulo, persiste a incerteza quanto ao apoio financeiro à campanha de reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que conta com o PL como aliado.
Valdemar Costa Neto expressou a impressão de que o prefeito não precisará de ajuda direta, prevendo um volume substancial de doações provenientes de outras fontes.
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