O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, abordou questões cruciais relacionadas à transição energética durante sua participação em um painel do Fórum Econômico Mundial em Davos, nesta terça-feira, 16.
Ele destacou a responsabilidade dos países ricos em investir nessa transição e apontou que o Brasil, na presidência do G20, terá a oportunidade de pressionar as nações desenvolvidas a alocar recursos nesse setor.
“Eu acredito que o G20 nos dará a oportunidade de, mais uma vez, fazer uma cobrança firme e séria aos países industrializados e ricos que frequentemente se comprometem com investimentos em transição energética e emissões de baixo carbono, mas que esses compromissos ainda estão distantes de se tornarem realidade”, avaliou Silveira.
Ele ressaltou que países como o Brasil têm autoridade para cobrar, dada sua matriz energética composta em 88% por fontes limpas e renováveis, e continuam investindo nessa direção.
Durante o painel, Silveira destacou o Brasil como um “celeiro” de energias limpas e renováveis, liderando a transição energética global. Ele também enfatizou o desafio de assegurar que essa transição seja equitativa para a população brasileira, contribuindo para combater as desigualdades sociais no país.
O ministro declarou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem planos de expandir a produção de energia eólica e solar, especialmente na Região Nordeste. Além disso, ele enfatizou que o Brasil está preparado para receber grandes investimentos estrangeiros para alcançar esse objetivo.
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