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Caso Renato Cariani: Fantástico escancara e-mails e notas falsas

Na semana passada, Renato Cariani, conhecido fisiculturista e influenciador digital, foi alvo de uma operação policial que revelou seu envolvimento em um esquema de venda de produtos químicos para a fabricação de drogas. Segundo informações da Polícia Federal (PF), Cariani utilizou o nome de grandes empresas para encobrir suas atividades ilícitas. Detalhes da investigação foram […]

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Na semana passada, Renato Cariani, conhecido fisiculturista e influenciador digital, foi alvo de uma operação policial que revelou seu envolvimento em um esquema de venda de produtos químicos para a fabricação de drogas. Segundo informações da Polícia Federal (PF), Cariani utilizou o nome de grandes empresas para encobrir suas atividades ilícitas.

Detalhes da investigação foram expostos no programa Fantástico deste domingo, 17, na TV Globo, que destacou a vinculação da empresa de Renato a práticas criminosas já em 2016, quando um traficante condenado citou a empresa em seu depoimento.

Com uma base de mais de 7,5 milhões de seguidores em uma rede social, Cariani, apesar de promover suplementos como whey protein e creatina, agora é acusado de secretamente vender produtos para a fabricação de crack e cocaína.

As autoridades revelaram que a empresa Anidrol, localizada em Diadema (SP) e da qual Renato se tornou sócio em 2008, vendeu produtos químicos controlados para o tráfico, camuflando essas transações como legítimas com grandes indústrias químicas. A estimativa da PF sugere que os repasses para o crime incluem solventes e substâncias em pó que poderiam produzir significativas quantidades de cocaína e crack.

A Anidrol já havia chamado a atenção da Receita Federal em 2015, quando duas notas foram emitidas para a AstraZeneca, uma multinacional farmacêutica. No entanto, a AstraZeneca negou que os produtos referentes às notas jamais entraram em suas instalações, questionando a veracidade das transações.

Em outra reviravolta na investigação, a polícia descobriu que a pessoa por trás das transações fraudulentas era um amigo de Renato Cariani chamado Fábio Spinola. Em 2016, a Polícia Civil encontrou produtos da Anidrol com um traficante, ligando diretamente a empresa ao tráfico de drogas.

Renato Cariani, ao ser investigado pela Polícia Civil, apresentou uma troca de e-mails com um suposto representante da AstraZeneca, Augusto Guerra. Contudo, a PF descobriu que Augusto Guerra era uma personagem fictícia criada por Fábio Spinola, que também foi alvo da Operação Downfall em maio deste ano.

A defesa de Fábio Spinola alega que o inquérito tramita em segredo de justiça, destacando a inocência do cliente. Já a defesa de Renato Cariani optou por se manifestar através dos canais de redes sociais do fisiculturista, enquanto seu depoimento à Polícia Federal está agendado para esta segunda-feira, 18. A situação continua evoluindo à medida que mais detalhes emergem nesse escândalo envolvendo o influenciador renomado.

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Comentários

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Nelson

18/12/2023 - 23h06

É apenas mais um de tantos cidadãos “de bem” direitistas/bolsonaristas que está envolvido em malfeitos.

O incrível é que essa gente, cujos “telhados de vidro” vêm sendo expostos, acostumou-se a “encher a boca” para chamar Luíz Inácio da Silva de ladrão.

Se dizendo escandalizada com a corrupção, é exatamente a mesma gente que afirmava, e segue afirmando, repetida e reiteradamente, que “Lula e o PT roubaram tudo”.

Gabriel

18/12/2023 - 18h09

Os produtos eram para adulteração da droga, não fabricação. Mas a pergunta que deveria ser feita é porque as pessoas acham que os grandes traficantes estão nas favelas? Cariani é o exemplo do cidadão de bem, hipócrita como todo conservador.

Natailia

18/12/2023 - 12h18

Desde quando o Brasil nao importa mas fabrica droga ?


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