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PSDB deve recusar convite de aliança com Tábata Amaral em SP

Sem o respaldo do PT, que está comprometido com a candidatura de Guilherme Boulos, do Psol, a deputada Tabata Amaral, pré-candidata do PSB à Prefeitura de São Paulo, enfrenta desafios para expandir sua base de apoio. Ela empreendeu esforços para obter o suporte do PSDB, mas há uma significativa probabilidade de não alcançar sucesso nessa […]

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Foto: Reprodução

Sem o respaldo do PT, que está comprometido com a candidatura de Guilherme Boulos, do Psol, a deputada Tabata Amaral, pré-candidata do PSB à Prefeitura de São Paulo, enfrenta desafios para expandir sua base de apoio. Ela empreendeu esforços para obter o suporte do PSDB, mas há uma significativa probabilidade de não alcançar sucesso nessa empreitada.

Sob a liderança do grupo de Aécio Neves, oriundo de Minas Gerais, o recém-formado diretório nacional do PSDB comunicou a Tabata Amaral que o partido lançará um candidato próprio à prefeitura não apenas em São Paulo, mas também no Rio de Janeiro. De acordo com membros influentes do PSDB, essas candidaturas desempenharão um papel crucial no processo de reconstrução da imagem do partido, mesmo que os candidatos não apresentem reais perspectivas de vitória.

No contexto da sucessão do atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), em São Paulo, o PSDB busca a filiação de Andrea Matarazzo, ex-ministro no governo de Fernando Henrique Cardoso, como candidato. Na última quinta-feira, o partido realizou uma convenção nacional na qual elegeu Marconi Perillo, ex-governador de Goiás, como sucessor de Eduardo Leite na presidência da sigla.

Tabata Amaral também buscou o apoio do partido União Brasil na disputa, procurando o presidente Luciano Bivar. Na última quarta-feira, em Brasília, os dois se reuniram em uma conversa intermediada pelo deputado federal Felipe Carreras, líder do PSB na Câmara e aliado comum de ambos.

Os apoiadores de Tabata Amaral argumentam que a aliança com o PSB em São Paulo representa a melhor estratégia para o União, considerando o afastamento do partido em relação ao bolsonarismo e as complicações de apoiar Guilherme Boulos (Psol). Em uma entrevista ao site Metrópole, Luciano Bivar confirmou a conversa com Tabata, elogiando-a como uma deputada “extremamente qualificada”. No entanto, ele afirmou não ter fornecido uma resposta definitiva.

O presidente do União Brasil destacou que o partido possui o deputado federal Kim Kataguiri (SP) como pré-candidato à prefeitura da capital paulista nas eleições do próximo ano. Líderes do Psol analisam que a possível candidatura da deputada Tabata Amaral (PSB-SP) à Prefeitura de São Paulo em 2024 não necessariamente será prejudicial para Guilherme Boulos.

Na análise do Psol, acredita-se que Tabata terá um papel crucial na eleição municipal e pode se tornar a equivalente de “Simone Tebet” para Boulos na disputa do próximo ano em São Paulo. Líderes do Psol argumentam que, no primeiro turno, a deputada não tiraria tantos votos de Boulos e provavelmente anunciaria apoio ao candidato do Psol em um eventual segundo turno contra o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB).

Com informações da Folha de PE.

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Rhyan de Meira

Rhyan de Meira é estudante de jornalismo na Universidade Federal Fluminense. Ele está participando de uma pesquisa sobre a ditadura militar, escreve sobre política, economia, é apaixonado por samba e faz a cobertura do carnaval carioca. Instagram: @rhyandemeira

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Alexandre Neres

05/12/2023 - 08h56

Tabata, a impoluta, está querendo se aliar ao PSDB sob nova direção, agora comandado pelo capo Aécio Neves, e também ao União Brasil de Bivar, ex-dono do PSL de Bolsonaro que se fundiu com o DEM.

Parece querer reeditar o governo FHC, diga-se de passagem muito piorado, mas nem assim está conseguindo.

Aécio Neves crê que conseguiu submergir tempo suficiente e agora quer alçar voos mais altos. Brada aos quatro ventos que o candidato do partido em 2026 é Leite. Parece um apoio, mas o está jogando aos leões, pois Leite não tem a menor chance na disputa quando Lula tentará se reeleger. Vai ser rifado.

O horizonte que Aécio tem em vista é 2030, quando Lula não poderá mais concorrer. É ali que Aecin vislumbra a possibilidade de voltar ao páreo da eleição presidencial. Quem viver verá.


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