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Milei veta nome indicado por Macri para assumir ministério na Argentina

Após a segunda reunião extensa entre o presidente eleito Javier Milei e o ex-presidente Mauricio Macri, a especulação sobre os possíveis membros do ministério continua, mas, até agora, nenhum nome foi confirmado. A informação é do jornal argentino Página 12. Notavelmente, todos os nomes em discussão têm origens associadas a Milei ou ao setor empresarial, […]

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Após a segunda reunião extensa entre o presidente eleito Javier Milei e o ex-presidente Mauricio Macri, a especulação sobre os possíveis membros do ministério continua, mas, até agora, nenhum nome foi confirmado. A informação é do jornal argentino Página 12.

Notavelmente, todos os nomes em discussão têm origens associadas a Milei ou ao setor empresarial, enquanto Macri, até o momento, não teve suas escolhas oficializadas. Segundo o jornalista Leandro Renou, Milei expressou a intenção de conceder a Macri alguma participação, mas sem transformar o governo em uma coalizão.

Macri tem manifestado interesse na estatal petrolífera YPF, propondo Javier Iguacel, ex-Ministro da Energia e Secretário da Energia, para liderar a empresa.

No entanto, Milei parece inclinado a favor de um representante da Techint, especificamente Horacio Marín, atual diretor de Exploração e Produção da Tecpetrol. Outra nomeação em que Macri não obteve confirmação até o momento é a de Germán Garavano, sugerido para liderar a área da Justiça. Milei, por sua vez, optou por Mariano Cuneo Libarona. Até o momento, não se vislumbra participação de Garavano em outra esfera do governo.

Fernando de Andreis, ex-secretário-geral da Presidência, foi oferecido por Macri como “sherpa” para lidar com questões relacionadas ao funcionamento da Casa Rosada. Contudo, permanece incerto se essa colaboração será apenas para a transição ou se De Andreis fará parte efetiva do governo.

Há também a possibilidade de ele integrar o gabinete de Jorge Macri na Câmara. Outras ofertas de Macri incluem seu ex-ministro da Educação, Alejandro Finocchiaro, embora ainda não haja confirmação. Circula também o nome de Federico Pinedo, com a ressalva de que não assumiria o Ministério da Defesa, mas poderia ocupar uma embaixada estratégica.

Além das considerações de Macri, Milei expressa interesse em agregar figuras como o ex-presidente do Banco Central durante o governo de Macri, Federico Sturzenegger, e Guillermo Nielsen. Sturzenegger não é uma indicação direta de Macri, dada a história conturbada entre os dois.

Há também especulações sobre a possível participação de Patrícia Bullrich, embora não necessariamente como Ministra da Segurança novamente, e sua confirmação ainda esteja pendente. Milei, apesar de vazar nomes a cada dia, não parece ter pressa em apresentar sua equipe completa.

Notavelmente, nenhum dos nomes discutidos até agora tem origem em Macri, sugerindo a intenção de Milei de formar inicialmente um governo com sua própria equipe antes de oferecer a Macri um papel mais simbólico.

Até o momento, Macri demonstra paciência e compreensão em relação a alguém que assumirá a presidência pela primeira vez. No entanto, ele busca manter influência no futuro governo, uma vez que Milei precisa do apoio de deputados e senadores em um Congresso sobre o qual ele não possui controle.

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