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O histórico extremista de Andreza Matais contra Lula

A jornalista Andreza Matais, editora-executiva do Estadão, recentemente foi apelidada nas redes sociais de “dama das fake news” após a denúnica de assedio e coação a jornalistas para fabricar uma acusação contra o ministro Flávio Dino. Além disso, a profissional possui um histórico de publicação de notícias falsas relacionadas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da […]

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REPRODUÇÃO

A jornalista Andreza Matais, editora-executiva do Estadão, recentemente foi apelidada nas redes sociais de “dama das fake news” após a denúnica de assedio e coação a jornalistas para fabricar uma acusação contra o ministro Flávio Dino. Além disso, a profissional possui um histórico de publicação de notícias falsas relacionadas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

LEIA: Repórteres falam em coação da editora do Estadão em reportagem contra Dino

Destacam-se duas matérias veiculadas no Estadão que foram utilizadas para criar denúncias infundadas do Ministério Público do Distrito Federal, resultando em ações judiciais prolongadas e prejudiciais para o atual chefe de estado.

Em 1º de outubro de 2015, Matais publicou uma matéria sobre a Medida Provisória 471, alegando um suposto pagamento de propina com anos de atraso, atribuindo a responsabilidade, que era do Congresso, a Lula que sequer estava ocupando a presidência.

A narrativa escrita por Matais resultou na acusação contra o presidente perante o juiz federal Vallisney Oliveira, em 2017. Porém, o petista só foi inocentado em 2019, quando o juiz Frederico Botelho de Barros Viana despachou pela ausência de evidências apropriadas para sustentar as acusações. O Ministério Público reviu sua posição e pediu o arquivamento do caso.

Já no dia 30 de outubro de 2015, seguindo a primeira notícia, a mesma editora-executiva do Estadão divulgou uma acusação ainda mais grave e infundada, envolvendo a compra dos caças suecos Gripen no governo da então presidente Dilma com a suposta mediação de lobistas.

Novamente, as acusações da jornalista, sem qualquer indício ou prova, resultaram na acusação contra Lula no final de 2016, que por coincidência ou não caiu nas mãos do juiz Vallisney.

O resultado lógico foi que o processo se arrastou, acessando até mesmo informações sobre a segurança nacional, mas que mesmo assim não encontrou sustentação para a acusação. O ministro Lewandowski encerrou o caso em março de 2022, cinco anos após a publicação da matéria de Matais.

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Gabriel Barbosa

Jornalista cearense com pós-graduação em Comunicação e Marketing Político. Atualmente, é Diretor do Cafezinho. Teve passagens pelo Grupo de Comunicação 'O Povo', RedeTV! e BandNews FM do Ceará. Instagram: @_gabrielbrb

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NELSON

22/11/2023 - 21h10

o Estadão hoje só sobrevive por causa dos JABAS do mercado imobiliário, porque como jornalismo morreu faz tempo. Ainda duvida ? basta ler o Estadão toda sexta feira. Ele parece iguais os jornalzinhos distribuídos nos faróis ….

EdsonLuíz.

21/11/2023 - 12h52

O “Estadão” não fez NADA do que os petistas narram.

Todos os grandes jornalistas, os do “Estadão” dentre eles, desmarcaram o atual governo de associação com crimes do tipo que a “Dama do Tráfico” comete.

Mas o “Estadão” cumpriu seu papel de noticiar -e PROVAR- que há um descuido em como o atual governo resolve agendas e o resultado do descuido foi a “Dama do Tráfico” ser recebida em audiência.
■■Se fosse no Governo Bolsonaro o “Estadão” teria feito a mesma coisa que fez. Só que se fosse contra Bolsonaro o PT estaria elogiando o “Estadão”.

Que bom para o governo e para a sociedade que existe o “Estadão” para alertar sobre os erros!
■Mas o PT não assimila a democracia e por isto não compreende nem aceita que o “Estadão”, cumpra seu trabalho de informar.

É este um dos papéis de uma imprensa livre em uma democracia:: monitorar o governo e alertar e informar governo e sociedade de como as coisas estão se dando.

Este modelo de liberdade e de escrutínio do poder e que é exercitado por nossa imprensa não é o desejado pelo PT, que por isto tenta calar e se possível destruir a imprensa livre e decisiva para a democracia.

O problema do PT com o “Estadão” é o mesmo problema que têm com a imprensa livre as ditaduras que o PT defende, Rússia, China, Venezuela…
■Lá onde já conseguiram implantar ditaduras, eles m.a.t.a.m os jornalistas; aqui, eles não podem matar e mesmo assim tentam assassinar a imprensa, só que assassinar de outro jeito.

■Bolsonaro e os bolsonaristas fazem contra a imprensa livre a mesma perseguição que o PT faz. Por quê?
▪Porque o bolsonarismo e o lulismo são, os dois, fundamentalistas apoiadores de ditaduras e de terrorismo.

■Viva a imprensa livre e responsável !
■Viva o Estadão !
■Viva a democracia !

■Abaixo a perseguição de apoiadores de ditaduras e de terroristas contra jornalistas !

Ricardo Moraes

20/11/2023 - 19h40

em que disseminar os crimes cometidos por ‘jornalistas’ que fazem estas práticas que ao final levam a golpe de estado. Ao que tudo indica a intenção era fortalecer a candidatura de um certo amigo Dantas ao STF.
Ou quem sabe combater quem está combatendo o crime organizado. Eles acusam o Flávio Dino de fazer o que ELES fazem, ou já esqueceram que até dentro do avião presidencial se transportava cocaína? Aliás onde está aquele kg faltante (39kg)?

Alexandre Neres

20/11/2023 - 15h30

Eliara Santana: O caso “dama do tráfico” mostra como a mídia corporativa produz desinformação
19/11/2023 – 18:36 Tempo de leitura: 4 min

Por Eliara Santana

Na semana que passou, o Brasil – esse país que não nos mata de tédio – foi sacolejado por notícias envolvendo um novo personagem político, que recebeu a alcunha de “Dama do Tráfico”.

O nome e o personagem foram apresentados pelo jornal O Estado de S. Paulo: Luciane Barbosa Farias, que foi recebida por quatro autoridades do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Segundo uma das reportagens do jornal paulista, ela “se descreve nas redes sociais como ativista de direitos humanos e estudante de direito. Documentos do Ministério Público do Amazonas (MPAM) apontam, no entanto, que ela tem uma outra função: lavar o dinheiro do Comando Vermelho”.

A reportagem e todas as outras que se seguiram revelaram que Luciane é “casada há 11 anos com o traficante Clemilson dos Santos Farias, o Tio Patinhas, um dos líderes do Comando Vermelho no Amazonas”.

Ao longo das semanas, a sucessão de reportagens e artigos vaticina várias pérolas: “O crime organizado se infiltra na política”, “Caso da dama do tráfico deixa governo nu”, “Comando Vermelho no Ministério da Justiça”, “Dama do tráfico expõe audácia do crime organizado e desleixo na capital da República”.

Vamos a alguns pontos para além da apresentação dos fatos para a gente pegar o fio e entender essa retroalimentação do ecossistema de desinformação e o papel ainda muito importante da mídia tradicional na formulação de agendas para impactar o debate público.

1 Flávio Dino é um dos melhores quadros do Governo Lula 3.

Ele é super competente, pegou uma pasta difícil e desafiadora no pós-bolsonaro, se comunica muito bem com o público em geral, é um nome para disputar eleição em 2030 (considerando que Lula será candidato em 2026) ou para o STF, está agindo para sufocar financeiramente as milícias e o crime organizado. Portanto, é um alvo para o agrupamento de direita que sonha com a terceira via.

2 A teoria conspiratória que liga Lula e o PT ao Comando Vermelho não é recente e nem é ideia criativa dos ilusionários bolsonaristas.

Ela vem sendo alimentada pela mídia tradicional, como podemos ver, e fartamente disseminada, em seguida, pela mídia alinhada ao bolsonarismo. É uma narrativa forte, de peso, que envolve e interpela a opinião pública e serve para fragilizar o partido e o governo.

3 A questão da segurança pública será um tema muito importante para as eleições municipais, e a esquerda não tem sabido lidar bem com essa questão.

Flávio Dino está encontrando um caminho, inclusive um caminho narrativo, comunicativo. Observem, por exemplo, como os jornais, nas chamadas, estão explorando o tema “violência” em seus versais – isso constrói um imaginário, molda um repertório que vai dominar as conversas do bar ao açougue.

É isso o que consolida narrativas, lembrem-se da corrupção e do duto enferrujado de petróleo num fundo vermelho.

Pois bem, quando eu falo que precisamos observar o funcionamento desse ecossistema de desinformação e o comportamento de todas as instâncias envolvidas, é também a isso que me refiro.

E esse caso do Estadão ilustra muito bem. Há uma interação entre as instâncias, os elementos, e uma interação com o contexto. Há uma retroalimentação para consolidar a desinformação que não se dá somente pelo protagonismo do ambiente digital.

No caso da “dama do tráfico”, o papel da mídia tradicional corporativa, foi determinante.

O Estadão soltou o assunto, moldou o personagem e o apresentou ao público, outros veículos fisgaram, e a mídia alinhada ao bolsonarismo, como Jornal da Cidade Online, por exemplo, nadou de braçada.

Pronto, está criada a narrativa que de Dino é amigo do tráfico e que o Governo Lula apoia o tráfico e está ligado ao CV (lembram-se da história que se criou com o boné da comunidade do Alemão?).

Esse modus operandi não é novidade, ele só foi se tornando mais potente à medida que também se consolidava esse ecossistema de desinformação no Brasil, e é do jogo da disputa pelo poder. É o papel preponderante da mídia em funcionamento, e por isso precisamos entender como se dá.

E agora chegamos a alguns desdobramentos – porque, felizmente, temos uma imprensa independente que mata um leão por dia pra sobrevier, mas que consegue bagunçar a pauta da imprensa corporativa.

Graças a esse trabalho maravilhoso, descobrimos que a história da dama do tráfico não é bem a que contaram. Vamos aos acontecimentos:

1 Segundo o jornalista Leandro Demori, a direção do Estadão mandou e-mail para seus jornalistas por causa da repercussão da matéria da ‘Dama do Tráfico’ em que diz que a atribuição de crime a alguém só pode ser feita com acesso ao inquérito. Isso não ocorreu, e o Estadão prontamente acusou o ministro Flávio Dino de ligação com o CV

2 Segundo a Revista Fórum, “um dos autores do factoide criado pelo Estadão para atacar o ministro da Justiça, Flávio Dino, admitiu nas redes sociais que a alcunha de ‘dama do tráfico’ para definir Luciane Barbosa Farias, presidenta da Associação Instituto Liberdade do Amazonas, foi inventada por ele a partir da declaração de uma fonte”.

Já conhecemos a imprensa brasileira é bastante criativa para inventar alcunhas e colá-las em determinados atores políticos – não todos, obviamente (nunca vimos, por exemplo, nada que fizesse qualquer ligação com Aécio Neves, por exemplo).

3 Segundo a jornalista Cynara Menezes, “não há quaisquer registro na imprensa amazonense ou nos órgãos de investigação dando o rótulo a Luciane Barbosa Farias, que é esposa de Clemilson dos Santos Farias, o Tio Patinhas, que seria ligado Comando Vermelho.

No entanto, Luciane já afirmou que não faz parte da facção criminosa. Ela foi escolhida pelo Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura do Amazonas (CPTEC-AM) para participar de encontro do Ministério dos Direitos Humanos, em Brasília”.

Ou seja, a vinculação feita pelo Estadão de Flavio Dino com o CV é absurda e criminosa. Além de intencional, não sejamos tolos.

É muito importante ressaltar a intencionalidade na criação dessa narrativa – nada na história construída pelo Estadão é aleatório.

Existe já uma construção com vistas à eleição de 2024 e com vistas a desestabilizar o governo Lula 3 naquilo que ele tem de excelência.

A mídia corporativa é uma máquina de produção de informação, criação e disseminação de narrativas.

Mas é também uma máquina de produção, criação e disseminação de desinformação e se posiciona, ainda que nunca claramente, no jogo político.

Precisamos estar atentos e fortes. Sempre.

Patriotário

20/11/2023 - 15h18

Ora, ora …
Para um total estúpido, mau caráter, qualquer coisa contra Lula, o PT ou contra a Esquerda, serve. Phoda-se o resto.
O CORNO antipetista não quer verdade. Ele quer argumento pra colocar pra fora seu lixo , sua canalhice de pensamento.
Então, quando uma bosta de reportagem dessa é DESMASCARADA, das duas uma: ou vai dizer que era verdade e estão encobrindo ou que houve incompetência e outras balelas correspondentes.
Esses cadelinhas que escrevem nesse espaço, tem espírito de centopeia, tem a relevância do sub-nitrato de merda do coco do cavalo do bandido.

Fanta

20/11/2023 - 15h09

O Estadão deveria processar gleisi e o ministro Momo.

Alexandre Neres

20/11/2023 - 13h43

“Flávio Dino não tem NENHUMA relação com facções de crime organizado que atuam com tráfico.”

Qualquer pessoa com juízo e boa-fé está ciente disso. É cediço!

No entanto, não é assim que os fatos vão ser estabelecidos, pois a versão vai se espraiar por toda a sociedade e muita gente boa vai acreditar na patranha. Déjà-vu!

Graças às fake news do Estadão a honra subjetiva de Dino vai ser maculada indelevelmente! Tudo isso é de uma maldade sem par.

Além da sra. Andreza, convém declinar o nome do seu big boss Eurípedes Alcântara, que foi o responsável pelo jornalismo de guerra da Veja que circulou diuturnamente por nossas latrinas!

EdsonLuíz.

20/11/2023 - 13h05

Vejam bem::
Uma característica do conservador é exercitar uma pedagogia radical para combater extremistas, sejam os extremistas posicionados à direita ou à esquerda.

O jornal o “Estado de São Paulo” é sabidamente um jornal que tem a dignidade dos bons conservadores.
■Fica completamente risível acusar de EXTREMISTA uma jornalista que trabalha no Estadão.
▪Ainda mais quando quem acusa é que tem veios de extremista.

EdsonLuíz.

20/11/2023 - 12h59

Gente,
■Se esta jornalista tivesse o perfil que redes lulistas descrevem, ela JAMAIS estaria trabalhando em um jornal tão sério como o Estadão.

Estas denúncias são mais para agredir o Estadão, com o objetivo de destruírem a imprensa livre e democrática.

Os governos dos ditadores Vladimir Putin e Xi Jiping fazem isto em projeto sofisticado, usando blogues sujos, hakers,…

O lulismo, todos sabem, protegem todo tipo de picaretagem, a começar pela corrupção gigante de Lula, é Lula, por ódio porque jornais como o Estadão o desmascaram, quer sempre destruir jornais como o Estadão.

“ocafezinho.com” não precisa ficar repercutindo estas leviandades!

tony

20/11/2023 - 12h17

As “jagunçetes” do Larapio ficam loucas quando alguém fala algo que nao se deve a respeito do mesmo ou da gangue dele…..kkkkkkkkkkkkk

Nos ultimos tempos a profissao de jornalista virou uma plhaçada, praticamente nao existe mais, ninguem sai masi do escritorio para ir no local, relatar acontecimentos, sensaçoes, investigar, sentir o “cheiro do cadaver”, ecc…

Todo mundo na frente do computador hoje é “jornalista” e os brasileiros em geral escrevem mal pra caramba.

bandoleiro

20/11/2023 - 12h05

Cada dia masi imbecil o nosso Gabrielzinho…


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