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Tentativa de atentado no Brasil: caso ainda não afeta relações diplomáticas brasileiras

A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta quarta-feira (8), duas pessoas suspeitas de ligação com o Hezbollah no Brasil. A PF também cumpriu 11 mandados de busca em Brasília, São Paulo e Minas Gerais. A investigação [operação]** teria contado com apoio dos EUA e de Israel, que embora não tenha conseguido impedir os ataques do Hamas […]

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Divulgação

A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta quarta-feira (8), duas pessoas suspeitas de ligação com o Hezbollah no Brasil. A PF também cumpriu 11 mandados de busca em Brasília, São Paulo e Minas Gerais.

A investigação [operação]** teria contado com apoio dos EUA e de Israel, que embora não tenha conseguido impedir os ataques do Hamas no Brasil, foi, aparentemente, capaz de detectar as atividades de uma mini-célula terrorista no Brasil.**

Desde que essa operação foi deflagrada, parte da imprensa e especialistas no assunto questionam o fato de que o grupo teria ligação com o grupo terrorista libanês, já que seria pouco provável o Hezbollah realizar um ataque no Brasil sem conhecimento do Irã, principal financiador do grupo. Além disso, o histórico diplomático brasileiro com o Irã é de muita proximidade, recentemente o Brasil articulou para a entrada do país nos BRICS.

Além disso, pedidos para que o Ministério das Relações Exteriores (MRE) atue para que o Brasil rompa relações com o Irã diante deste episódio começaram a circular. Segundo uma das fontes, “essa inferência é muito complicada”.

A coluna conversou com fontes no MRE e atores diplomáticos do Brasil e todos foram unânimes em afirmar que, por enquanto, nada mudará na relação do Brasil com o Irã ou qualquer outro país e que, no momento, o foco é em retirar os mais de 30 cidadãos brasileiros que estão presos em Gaza.

Essas fontes também revelaram que o MRA ainda não teve acesso completo ao conteúdo das investigações e tampouco da colaboração dos americanos e israelenses.

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Cleber Lourenço

Defensor intransigente da política, do Estado Democrático de Direito e Constituição. | Colunista n'O Cafézinho com passagens pelo Congresso em Foco, Brasil de Fato e Revista Fórum | Nas redes: @ocolunista_

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Nelson

12/11/2023 - 15h47

“[…] o grupo teria ligação com o grupo terrorista libanês”.

Me parece bem estranho o articulista se render à linguagem dos órgãos da mídia hegemônica e de seus comentaristas e, também, qualificar o Hezbollah como “grupo terrorista”. Posso estar equivocado, mas, a que eu saiba, o Hezbollah não tem em seu currículo a prática de atos terroristas.

Embaso essa conclusão inclusive no que afirma o professor da Faculdade de Direito da FGV-SP Salem Nasser:

“[…] tudo o que sei sobre o Hezbollah diz-me que o grupo – o partido político e o movimento de resistência – que representa uma parte tão importante da paisagem social e política libanesa, não está empenhado em organizar ataques contra civis em qualquer parte do mundo. E me diz também que o que fazem, fazem profissionalmente.”
“Portanto, não estou convencido de que o que quer que seja aquilo em que os suspeitos – brasileiros que estariam a tramar um atentado terrorista aqui dentro do país – estivessem envolvidos tenha algo a ver com o Hezbollah.”

Nelson

09/11/2023 - 00h16

Pouco depois do atentado terrorista perpetrado contra o prédio da Amia em Buenos Aires, em julho de 1994, a CIA e o Mossad tentavam levar a política argentina a concluir que teria sido um carro-bomba “plantado” pelo Hezbollah, atentado no qual teria havido a participação do governo iraniano.

Isso nada tinha a ver com as conclusões a que estava chegando a polícia do país vizinho. As investigações conduziam exatamente para o Mossad e a CIA como arquitetos do atentado. Um atentado de falsa-bandeira, portanto.

Quem duvida de que essa história de célula terrorista do grupo libanês possa ser mais uma armação das “democracias” de Estados Unidos e Israel visando indispor o Brasil com o Irã?

Nelson

08/11/2023 - 23h41

Por falar em “Rato de República”, vamos rememorar, meu chapa?

Quem é mesmo o cara que perdeu a eleição e se mandou para fora do Brasil para não ter que passar a faixa presidencial para o que foi eleito presidente?

Tu saberias responder ou vais ficar furibundo?

Nelson

08/11/2023 - 23h36

O caso tem a ver com terrorismo? Então, vamos falar de terrorismo.

A seguir, reproduzo o que li num artigo escrito por Miko Peled ainda no início de 2012:
“Tem que haver um chamado claro e inequívoco a reconhecer que a FDI (Forças de Defesa [sic] de Israel) é uma organização terrorista e que seus oficiais são criminosos de guerra.”

Detalhe: Peled não é palestino, iraniano, libanês, ou um árabe qualquer. Miko Peled nasceu em Israel, é um ex-soldado das FDI e se apresenta assim:

“Um ativista pela paz que se atreve a dizer em público o que outros todavia escolhem negar. Nasceu em Jerusalém em 1961 no seio de uma renomada família sionista.”

“Seu avô, o Dr. Abraham Katsnelson, foi um líder sionista e signatário da Declaração de Independência de Israel.”

“Seu pai, Matti Peled, foi um jovem oficial na guerra de 1948 e um general na guerra de 1967, convertendo-se, posteriormente, num pacifista.”

No artigo, Peled nos conta o conflito Israel x Palestina de uma forma diametralmente oposta à forma como o mesmo nos é contado pelos órgãos da mídia hegemônica e seus comentaristas.

O artigo pode ser lido em https://rebelion.org/la-limpieza-etnica-de-un-pueblo-inventado/

WWagner Indigo

08/11/2023 - 19h24

Istórieta !!!
Mossad….Interpol….. PF…..Saci Pererê….Mula – Sem – Cabeça….
Mais tarde o Embaixa…..door se reúne com o maio mentiroso do Mundo , o Bozo.


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