Quase duas semanas após o defensor Igor Roque ser rejeitado pelo plenário do Senado para assumir o cargo de defensor público-geral da Defensoria Pública da União (DPU), a instituição segue aguardando uma posição do governo sobre como prosseguir.
Fontes na DPU negam que Igor tenha sido abandonado pelo governo. Segundo uma das fontes, “muitas informações circulam nos bastidores do Congresso, mas não é possível afirmar que não houve dedicação do governo. A DPU é uma instituição autônoma e não partidária e respeita o resultado da votação ocorrida no plenário do Senado Federal”.
Além disso, a DPU ainda não foi comunicada de decisão por parte do governo, em face da rejeição do defensor indicado. Sendo assim, a instituição segue em compasso de espera para confirmar se será feita uma nova lista tríplice ou se o governo indicará algum dos nomes da lista anterior.
Vale lembrar que um dos nomes na lista anterior é do defensor Daniel Macedo, o defensor público-geral anterior. No entanto, a amplitude de apoios que o defensor agregava incomodava o presidente Lula.
Daniel foi indicado para ser reconduzido ao cargo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro como um de seus últimos atos. Embora contasse com o apoio de figuras como Damares Alves (PL), ele também agrega apoios entre petistas e membros da base atual do governo Lula.
A indefinição sobre esta indicação se soma a outras tantas, como no caso do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Procuradoria-geral da República (PGR), que até agora não tiveram um nome definido pelo presidente.
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