O incremento do potencial nuclear chinês não está gerando preocupações na Rússia, conforme afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, durante uma coletiva de imprensa na última quarta-feira, 25. Peskov enfatizou que isso se enquadra no direito soberano de um país que enfrenta desafios significativos em termos de segurança regional.
“Não, não estamos preocupados. Temos uma parceria estratégica avançada, o mais alto nível de diálogo político e cooperação econômica. Neste contexto, é compreensível que a China, diante de desafios sérios para sua própria segurança regional, esteja adotando as medidas que considera adequadas. Isso é um direito absolutamente soberano desse país”, declarou Peskov em resposta a uma pergunta pertinente, conforme relatado pela agência Sputnik.
Segundo um relatório anual divulgado pelo Pentágono na semana passada, Pequim pretende aumentar seu arsenal para mais de 1.000 ogivas nucleares até 2030.
No entanto, o relatório ressaltou que a China permanece comprometida com uma política nuclear de “não uso de armas nucleares em primeiro lugar”. O documento do Pentágono também apontou que o impulso da China para reforçar seu arsenal nuclear está prestes a ultrapassar os esforços anteriores em termos de escala e complexidade.
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