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Mauro Cid denunciou Bolsonaro durante toda a delação premiada

O tenente-coronel Mauro Cid expôs Jair Bolsonaro de maneira contundente em vários segmentos de sua confissão premiada. Segundo O GLOBO, o ex-auxiliar da Presidência envolveu de forma direta o antigo líder em todos os aspectos sob investigação pela Polícia Federal, sem deixar de mencioná-lo em nenhum depoimento. Conforme noticiado pelo jornalista Aguirre Talento, do “UOL”, […]

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Foto: Agência Brasil

O tenente-coronel Mauro Cid expôs Jair Bolsonaro de maneira contundente em vários segmentos de sua confissão premiada. Segundo O GLOBO, o ex-auxiliar da Presidência envolveu de forma direta o antigo líder em todos os aspectos sob investigação pela Polícia Federal, sem deixar de mencioná-lo em nenhum depoimento.

Conforme noticiado pelo jornalista Aguirre Talento, do “UOL”, Cid afirmou em sua delação premiada que foi o próprio Bolsonaro quem deu a ordem para a falsificação dos certificados de vacinação da Covid-19, tanto para ele quanto para sua filha, Laura.

O ex-ajudante de ordens confessou às autoridades da PF que coordenou a fabricação dos cartões falsos em colaboração com seus aliados e relatou que pessoalmente imprimiu os documentos forjados e os entregou diretamente ao então presidente da República no ano passado.

Um investigador que participou das negociações informou ao jornal que, na realidade, parece pouco plausível que a falsificação do certificado de vacinação da filha tenha ocorrido sem o conhecimento de seu pai, especialmente no caso de Bolsonaro, conhecido por manter um controle rigoroso sobre as questões relacionadas a ele.

Cid forneceu respostas minuciosas a todas as perguntas feitas pela PF sobre Jair Bolsonaro, descrevendo em detalhes o comportamento do ex-presidente em relação a questões como vacinação, reuniões relacionadas a possíveis golpes de Estado e a aquisição de presentes que ele recebeu, mas que deveriam pertencer à União, como no caso das joias enviadas pelos sauditas.

Até a semana passada, os colaboradores do ex-presidente vinham pressionando a família de Cid em busca de informações detalhadas sobre o acordo. Segundo o relato de um ministro pertencente à ala militar de Bolsonaro, o nome do ex-presidente nem sequer teria sido mencionado. Enquanto alguns de seus assessores acreditaram nessa informação, o próprio Bolsonaro permaneceu cético.

Depois da divulgação de mais uma parte do acordo de colaboração de Cid, que o envolve diretamente, Bolsonaro e seus aliados estão demonstrando sinais de que agora acreditam que a delação do ex-ajudante de ordens o coloca como figura central no processo.

Em relação à questão das vacinas, a versão apresentada pelo ex-presidente à Polícia Federal difere da versão fornecida pelo ex-aliado. Bolsonaro informou aos investigadores que não tinha conhecimento nem deu orientações para a falsificação de cartões de vacinação, seja para seu uso pessoal ou para o de sua filha.

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Rhyan de Meira

Rhyan de Meira é estudante de jornalismo na Universidade Federal Fluminense. Ele está participando de uma pesquisa sobre a ditadura militar, escreve sobre política, economia, é apaixonado por samba e faz a cobertura do carnaval carioca. Instagram: @rhyandemeira

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Comentários

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Asnonaro

26/10/2023 - 20h04

O bozoloide é um imbecil estúpido que acredita nas suas verdades absurdas pois, só assim, não mostrará um sentimento de canalha tão descaradamente visível.
É só ler a mostra do que esses vermes postam. Eles não têm mais um pingo de vergonha na cara.

zulu

24/10/2023 - 09h49

Os Presidentes da Republica e comitiva nao precisam de nenhuma vacinaçào para viajar para qualquer lugar por tanto nao faz sentido falsificar nada, até porque todo mundo sabia que Bolsonaro nao se vacinou, no Brasil como no Mundo.

Os Presentes que recebeu sao pesosais e fez o que ele quis.

Mas a pergunta investigativa que um bom jornalista deve fazer é a seguinte…quem comprou o Iphone do nosso Ryan ?


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