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Rússia pede que Brasil cite na resolução o massacre de Israel contra hospital em Gaza

Com o objetivo de evitar possíveis obstáculos nas negociações em curso na Organização das Nações Unidas (ONU), o governo brasileiro apresentou nesta manhã de quarta-feira (18) um projeto de resolução revisado no Conselho de Segurança, incorporando certas modificações. Esta iniciativa visa prevenir possíveis vetos tanto por parte dos Estados Unidos quanto da Rússia. Enquanto isso, […]

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AP Photo/Fatima Shbair

Com o objetivo de evitar possíveis obstáculos nas negociações em curso na Organização das Nações Unidas (ONU), o governo brasileiro apresentou nesta manhã de quarta-feira (18) um projeto de resolução revisado no Conselho de Segurança, incorporando certas modificações. Esta iniciativa visa prevenir possíveis vetos tanto por parte dos Estados Unidos quanto da Rússia.

Enquanto isso, o governo de Vladimir Putin sugeriu uma alteração no projeto de resolução proposto pelo Brasil, buscando uma menção explícita ao ataque israelense ao hospital Al Ahly, em Gaza, embora o documento do Kremlin evite especificar a autoria do ataque, conforme relatado por Jamil Chade, do UOL. Após dois adiamentos, as autoridades brasileiras anunciaram que submeteriam o projeto de resolução à votação ainda hoje. A reunião do Conselho está agendada para às 11h no horário de Brasília.

“O texto original solicitava a ‘rescisão imediata da ordem de evacuação de civis e funcionários da ONU de todas as áreas de Gaza ao norte de Wadi Gaza’. Na nova versão, a palavra ‘imediata’ foi retirada, em uma tentativa de atender às preocupações dos americanos”, relata a matéria.

Outra alteração incluiu um parágrafo afirmando que o consenso no Conselho visa “incentivar esforços para a cessação das hostilidades, a fim de garantir a proteção de civis tanto em Israel quanto no território palestino ocupado, incluindo Jerusalém Oriental”.

“Inicialmente, o Brasil propôs um ‘cessar-fogo humanitário’. No entanto, o termo enfrentou resistência por parte dos americanos. Desde segunda-feira, a nova versão do Itamaraty menciona apenas uma ‘pausa humanitária’ e o acesso de ajuda ao território de Gaza. A delegação russa alertou que o projeto brasileiro estava sendo ‘esvaziado’ pelas potências ocidentais, uma mensagem interpretada como um sinal de que Moscou e Pequim poderiam não aceitar a resolução”, detalha o jornalista.

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