Três médicos foram assassinados recentemente em uma zona nobre do Rio de Janeiro, incluindo o irmão da deputada Samia Bonfim. Acredita-se que a guerra entre tráfico e milícia na Zona Oeste do Rio possa estar por trás desses assassinatos na orla da Barra.
Tudo começou em 2021 após a morte de Ecko, então chefe da maior milícia do Rio. A queda do chefão desencadeou uma série de conflitos internos pela sucessão na Zona Oeste e na Baixada Fluminense. A maior milícia do Rio, que havia se fortalecido e aumentado sua área de influência no estado a partir da união de vários grupos menores, se fragmentou.
A maior facção do tráfico do Rio, o CV, se aproveitou da fragilidade causada pelas disputas dos rivais e passou a tentar invadir territórios da milícia, como a Gardênia Azul, em Jacarepaguá.
Na Gardênia, em meio à guerra, parte dos milicianos que dominava o local decidiu romper com a milícia e fechou uma aliança com o CV no ano passado.
Após o acordo com o CV, os criminosos da Gardênia entraram em guerra com milícias de favelas vizinhas, em especial a de Rio das Pedras. O conflito já causou várias mortes, como a de Leandro Assis, o Gargalhone, um dos ex-milicianos que se aliou ao tráfico.
Gargalhone foi encontrado morto no estacionamento do Mercado do Produtor, na Avenida Ayrton Senna, também na Barra da Tijuca, em maio passado. Desde então, outras execuções aconteceram em vários pontos de Jacarepaguá.
Foi em meio a essa disputa que o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, de 26 anos, filho de Dalmir Barbosa, chefe da milícia de Rio das Pedras, deixou a cadeia há dez dias, beneficiado pelo livramento condicional de sua pena. Taillon era um desafeto da quadrilha da Gardênia e já deixou a cadeia jurado de morte pelo grupo.
Os ex-milicianos queriam se vingar pelo assassinato de um comparsa: Paulo Aragão Furtado, o Vin Diesel, morto no último dia 16 na Gardênia. Taillon seria o mandante do crime.Foi nesse contexto que, segundo a polícia, o bando de Lesk teria sido informado da presença de Taillon no quiosque. Não era o miliciano que estava no local, mas um homem muito parecido: o médico baiano Perseu Ribeiro Almeida, que estava no RJ para participar de um congresso.
A situação na Zona Oeste do Rio está cada vez mais tensa e perigosa. A população vive com medo e insegurança diante da violência que assola a região. As autoridades precisam agir com urgência para controlar a situação e garantir a segurança dos cidadãos.
Fonte principal: Rafael Soares
Fanta
07/10/2023 - 17h24
Não existe mais diferença entre milícia e tráfico.
As que chamam de milícia também trafica droga e as que chamam de tráfico explora outros negócios ilícitos além da droga, assim como as milícias.
Matam, se aliam e se matam um ao outro da mesma forma, são armados da mesma forma, agem da mesma forma, cometem os mesmos crimes e por aí vai.
Não está escrito em lugar nenhum que para fazer parte dessas milicias seja preciso ter sido policial.
WWagner Indigo
07/10/2023 - 13h45
Pela perícia fica claro que; Marcos Andrade de Castro de 62 anos era o alvo.
Dois tiros na *cabeça e um tiro na *nuca , o confere !
Os outros três médicos , recebam tiros aleatórios , como costas , braços ,
mesmo assim, pelo calibre , se tornando fatais .
É o que sugere o laudo !!!