O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está tomando medidas para retomar a soberania energética do Brasil. Além de assinar um decreto que exclui a possibilidade de venda das ações remanescentes da Eletrobras, o governo também está em conversas para recomprar refinarias privatizadas da Petrobras.
O decreto assinado por Lula, na semana passada, retira as ações remanescentes da Eletrobras do Programa Nacional de Desestatização (PND) e do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). A decisão faz parte de uma estratégia mais ampla do governo para retomar o controle da empresa, que foi privatizada em junho de 2022 durante o governo de Jair Bolsonaro. O governo detém atualmente cerca de 43% das ações da empresa.
Na mesma linha, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu que a Petrobras recompre as refinarias que foram privatizadas. Ele está em conversas com a estatal para explorar essa possibilidade “dentro de regras de mercado”. Silveira também se encontrou com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, para discutir a segurança do suprimento de diesel e a necessidade de modernizar as refinarias nacionais.
Segundo Silveira, o objetivo é alcançar a autossuficiência de derivados de petróleo no Brasil, produzindo localmente os 20% de diesel que o país importa atualmente. Ele também mencionou que a recompra das refinarias privatizadas é uma das estratégias para garantir o suprimento energético nacional.
A decisão de retirar a Eletrobras do PND, por sua vez, foi criticada por entidades do setor privado. Mário Gomes de Andrade, presidente da Associação Brasileira de Energia Elétrica (ABEE), classificou a decisão como um “retrocesso” que “prejudicará o setor elétrico brasileiro”.
Alexandre Cordeiro, presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), já sinalizou disposição para revisitar os compromissos feitos pela Eletrobras durante o governo anterior de Jair Bolsonaro. Essa abertura sugere a possibilidade de revisões nos acordos de privatização, em sintonia com a nova orientação política do Brasil.
Felipe dos Santos Rocha
02/10/2023 - 01h35
O genocida ladrão do Bolsonaro foi a maior desgraça da nossa história. Privatizou a maior empresa de energia elétrica da América do Sul que hoje PRIVADA está quebrada e vai aumentar seu endividamento em quase 7 bilhões de reais . O governo deveria judicializar isso pq se a empresa não paga o governo precisará pagar com nossos impostos! Mentiram pra população pra enriquecer o câncer do Guedes e dos atuais acionistas q quebraram as americanas e agora querem quebrar a Eletrobras.
Ana
01/10/2023 - 18h45
Com as privatizações só aumentaram os preços dos combustíveis. A privatização da Eletrobrás foi um crime e se o pessoal fosse bem informado saberiam que estão acontecendo inúmeros apagões, pois a 3G radar (empresa que está comandando a eletrobras a mesma que roubou as Americanas) quer lucrar aumentando a insegurança energética do país.
Luci
01/10/2023 - 14h52
Torço para que Lulinha consiga resolver tudo da melhour forma possivel-Lula Lula amo esse nodestino forte corajoso e amoroso
Paulo
30/09/2023 - 23h12
Toda e qualquer medida tendente a reestabelecer o controle estatal sobre empresa pública estratégica é e sempre será benvinda…
Lebre Manca
30/09/2023 - 21h02
Se os brasileiros fossem gente normal e com um minimo de respeito por si próprios deveriam ter pego Lula e a gangue de assaltantes dele e pendurados pelo escroto em praça pública.
O Brasil nunca será nada e a culpa é dos brasileiros, cada país é o xerox do que passa pela cabeça dos próprios habitantes.
Tony
30/09/2023 - 20h02
Lula e a Petrobrás…chega a dar o vomito.
Porquê os brasileiros não conseguem se livrar de todo o lixo que infesta este Pais ?
Nelson
30/09/2023 - 19h25
A não privatização do que resta de público da Eletrobrás será um “retrocesso” que “prejudicará o setor elétrico brasileiro”. Traduzindo o que quer dizer o presidente da ABEE, a decisão do governo Lula prejudicará a extração de lucros ainda maiores por uns poucos grandes grupos privados.
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Ou seja, somente esses grandes grupos privados e um pequeno punhado de seus acionistas, que devem conformar nem perto de 1% da população brasileira, é que vão ser prejudicados.
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Assim, a decisão de Lula é corretíssima e vai beneficiar a esmagadora maioria do povo brasileiro. E não serão somente os trabalhadores os beneficiados, mas também micro, pequenos, médios e até muitos grandes empresários.
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Isto porque, somente uma empresa pública, que não tem como seu fim principal a extração de lucros sempre maiores, poderá fornecer energia elétrica a um preço justo e que não implique em encarecimento dos custos das empresas do país.
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Lamentável e absurdamente, mesmo diante dessa verdade incontornável, ainda vemos uma quantidade enorme, possivelmente a grande maioria, de empresários brasileiros a acreditarem que a solução é entregar tudo o que é público para o controle privado.
Galinze
30/09/2023 - 19h02
Lula é um porco.