Na próxima quinta-feira (28), a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre o 8 de janeiro tentará uma nova rodada de negociações para viabilizar requerimentos da oposição e da base governista no colegiado.
Na segunda-feira (25), uma reunião que ocorreu na casa da senadora Eliziane Gama (PSD) terminou sem acordos, principalmente por discordâncias sobre a convocação do coronel Sandro Augusto de Sales Queiroz, que foi comandante do Batalhão de Pronto Emprego da Força Nacional durante os ataques do 8 de janeiro. A base do governo é contrária à convocação.
A base governista, conforme revelado por esta coluna, busca pautar os requerimentos em dois objetivos:
- Compreender a atuação dos militares em prol do golpe de Estado e no subsídio das ações do presidente;
- Elencar financiadores, incluindo possíveis usos indevidos da máquina pública para provimento de ações golpistas.
Com poucas semanas para o final da CPMI, a dificuldade da criação de um acordo beneficia principalmente a oposição, que vê seu líder, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), cada vez mais enrolado na justiça.
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