Lula convocou membros de seu governo e aliados no Judiciário para explorar alternativas em busca do próximo procurador-geral da República.
O presidente indicou aos seus colaboradores que não está satisfeito com as opções atualmente disponíveis e que o cenário permanece incerto quanto ao sucessor de Augusto Aras no comando do órgão. O mandato do atual PGR chega ao fim em 26 de setembro, e Lula deseja evitar uma longa permanência da subprocuradora Elizeta Ramos, que assumirá interinamente.
Na semana passada, Lula se reuniu com os dois principais candidatos até agora: o vice-procurador eleitoral, Paulo Gonet, apoiado pelos ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, e o subprocurador-geral Antônio Carlos Bigonha, apoiado por uma ala significativa do PT e por procuradores que atuaram nos governos anteriores de Lula.
Houve relatos de que a conversa com Bigonha não correu tão bem quanto o esperado, e o Palácio do Planalto expressou preocupação em fortalecer ainda mais Gilmar Mendes e Moraes, caso um nome influenciado por eles seja escolhido para a PGR.
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