Após seu discurso de abertura na Assembleia-Geral da ONU hoje, o presidente Lula (PT) planeja reduzir seu envolvimento em questões internacionais. Após visitar 21 países e dialogar com 50 líderes mundiais, Lula deseja concentrar-se em questões domésticas, enquanto delega a tarefa de promover o Brasil no exterior a seus aliados. De acordo com assessores presidenciais, o vice-presidente Geraldo Alckmin liderará esse esforço, com o apoio dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Alexandre da Silveira (Minas e Energia) e Rui Costa (Casa Civil).
A estratégia de Lula visa atrair investidores estrangeiros para projetos do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), especialmente no setor de energia, incluindo biocombustíveis e energia eólica. Lula acredita que já concluiu a primeira fase de sua missão de reintegrar o Brasil ao cenário internacional, uma vez que durante a campanha eleitoral afirmou que o país havia se isolado internacionalmente, o que prejudicou sua imagem e economia.
Nos primeiros meses do ano, o investimento estrangeiro impulsionou o desempenho da bolsa de valores brasileira, algo celebrado pelo governo. Agora, o objetivo é financiar o PAC com a ajuda do setor privado internacional.
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