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Após solicitação da FUP, Petrobrás muda contratação e exige plano de saúde para prestadores de serviço e dependentes

Condição é obrigatória para as empresas vencerem licitações A Federação Única dos Petroleiros (FUP) confirma que após reivindicação, a Petrobrás mudará a sua forma de contratação, permitindo aos trabalhadores de empresas privadas, com contratos de 365 dias ou mais, a exigência do plano de saúde e odontológico que se estende a dependentes, cônjuges e filhos […]

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Condição é obrigatória para as empresas vencerem licitações

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) confirma que após reivindicação, a Petrobrás mudará a sua forma de contratação, permitindo aos trabalhadores de empresas privadas, com contratos de 365 dias ou mais, a exigência do plano de saúde e odontológico que se estende a dependentes, cônjuges e filhos com até 21 anos. Essa é uma condição obrigatória para as empresas vencerem as licitações.

Para o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, a medida é um grande avanço para os profissionais e suas famílias. “A precarização do trabalho imposta, após o golpe de 2016, teve consequências nefastas para esse setor e é desafio do novo governo recuperar as condições dignas de trabalho, para isso, a luta da FUP e dos Grupos de Trabalho (GT) são de vital importância”, disse.

O GT que debate a terceirização, após um longo período sem um fórum de interlocução com a Petrobrás para discutir as condições de trabalho dos petroleiros terceirizados ou prestadores de serviços, retomou a discussão em maio deste ano. “Essa é uma reivindicação que a FUP sempre fez e celebramos essa grande conquista. Mas ainda há muitos desafios pela frente na conquista de direitos para os terceirizados e a Federação estará à frente da luta como sempre esteve”, completa Bacelar.

Essa orientação, que era prática no passado, foi retirada dos contratos de licitação em 2016, quando as gestões da Petrobrás intensificaram o ataque aos direitos da categoria petroleira e da classe trabalhadora, precarizando ainda mais as condições de trabalho, principalmente dos empregados contratados.

O presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, lembra que essa é uma demanda histórica dos trabalhadores. “Essa é mais uma decisão da Petrobrás priorizando as pessoas e o bem-estar, reconhecendo a contribuição das terceirizadas e terceirizados para o crescimento e o resultado da companhia”, comentou.

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