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Neonazistas e bolsonaristas se uniram para fazer os atos terroristas do 8 de janeiro

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) descobriu algo que para muita gente não é surpresa alguma. Grupos neonazistas e supremacistas, guiados pelos ideais do ditador sanguinário Adolf Hitler, se articularam com os grupos bolsonaristas que atentaram contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília, no 8 de janeiro. A informação foi divulgada pelo jornal O […]

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Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) descobriu algo que para muita gente não é surpresa alguma. Grupos neonazistas e supremacistas, guiados pelos ideais do ditador sanguinário Adolf Hitler, se articularam com os grupos bolsonaristas que atentaram contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília, no 8 de janeiro. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo.

O levantamento da Abin, feito entre os dias 25 de novembro e 1° de dezembro de 2022, identificou cinco comunidades no Telegram que totalizam 2.800 membros extremistas. De acordo com o órgão, o propósito central dessas comunidades era espalhar narrativas falsas para atacar e descredibilizar as instituições democráticas, incluindo o STF e o TSE.

Vale lembrar que foi neste mesmo período, durante e após as eleições que confirmaram a vitória do presidente Lula, que o Brasil passou pela maior tensão social da sua história. Foi nesse mesmo período que bolsonaristas ficaram acampados em frente aos QG´s do Exército e fecharam estradas para pedir golpe de estado como resposta a vitória legítima do presidente Lula.

A Abin também detectou que os grupos neonazistas ganharam mais força no início do ano passado, impulsionados pelos discursos de ódio da turba bolsonarista. Segundo estudo da antropóloga Adriana Dias, ex-professora da Unicamp, com a ascensão de Jair Bolsonaro ao poder, esses grupos extremistas apresentaram um crescimento explosivo de 270%.

Por sua vez, a Abin destaca em seu relatório que o engajamento desses grupos neonazistas aumentou consideravelmente durante o pleito presidencial de 2022.

“Até o pleito eleitoral de 2022, não se identificava histórico de envolvimento sistemático de grupos supremacistas e neonazistas com pautas políticas e manifestações. Apesar disso, em monitoramento de grupos virtuais utilizados para disseminação de conteúdo supremacista na conjuntura eleitoral, observou-se aumento da interação e da visualização”.

Já no pós eleições, a Abin identificou que esses mesmos grupos neonazistas começaram a fazer coro com os grupos bolsonaristas, principalmente no que diz respeito as acusações, sem provas, de que houve fraude no resultado da disputa, o apoio ao fechamento de estradas e a famigerada “luta contra os comunistas”.

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Gabriel Barbosa

Jornalista cearense com pós-graduação em Comunicação e Marketing Político. Atualmente, é Diretor do Cafezinho. Teve passagens pelo Grupo de Comunicação 'O Povo', RedeTV! e BandNews FM do Ceará. Instagram: @_gabrielbrb

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