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FUP: Alta nos preços dos combustíveis evidencia necessidade de acelerar autossuficiência

Para a Federação Única dos Petroleiros, (FUP), o reajuste nos preços dos combustíveis anunciado nesta terça-feira, 15, pela Petrobrás evidencia a necessidade urgente acelerar o processo de autossuficiência no refino de derivados de petróleo, reduzindo, ou até mesmo eliminando, importações no médio e longo prazos. A demanda interna do Brasil é de 2,4 milhões de […]

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Para a Federação Única dos Petroleiros, (FUP), o reajuste nos preços dos combustíveis anunciado nesta terça-feira, 15, pela Petrobrás evidencia a necessidade urgente acelerar o processo de autossuficiência no refino de derivados de petróleo, reduzindo, ou até mesmo eliminando, importações no médio e longo prazos.

A demanda interna do Brasil é de 2,4 milhões de barris/dia de derivados de petróleo. Segundo o Ineep (Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o nível das importações de gasolina oscila bastante de mês a mês, girando de 5% a 15% do consumo, na maior parte dos meses.

No mês de junho, último dado da Agência Nacional do Petróleo (ANP), ficou em 11%. No caso do diesel, o nível varia entre 20% e 30% do consumo interno; em junho, ficou em 20%. No caso do GLP, o gás de cozinha, as importações respondem por cerca de 20% do consumo, em média.

“Com a autossuficiência, custos de importação deixarão de existir e não mais influenciarão na formação dos preços no mercado nacional, contribuindo para abrasileirar os preços domésticos. As obras precisam ser aceleradas para que a autossuficiência chegue mais rápido”, diz o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.

Lembrando que as refinarias da Petrobrás operam hoje com cerca de 93% de Fator de Utilização, bem acima da média de 65% praticada no governo passado, quando as importações de combustíveis foram elevadas.

O aumento da capacidade de refino está contemplado no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado pelo presidente Lula no último dia 11 de agosto, com a expansão de refinarias existentes e o término do trem 2 da refinaria Abreu e Lima (Rnest) em Pernambuco.

Também o Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro) está no novo programa, e, segundo Bacelar, não deve ser apenas uma unidade de processamento de gás natural e de lubrificantes; tem que ter também uma unidade de destilação de petróleo. E havendo ainda necessidade, o Brasil deve investir na construção de uma nova refinaria, uma refinaria moderna, do futuro, à base de óleo vegetal.

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