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Secom planeja revolução das redes de Lula em 2024

Para potencializar a presença online do governo Lula (PT) no próximo ano, a Secom (Secretaria de Comunicação) da Presidência da República está considerando um investimento superior a R$ 200 milhões. O objetivo é contratar quatro empresas especializadas em ações digitais. A intenção de lançar a licitação para tal finalidade foi confirmada e, além de abranger […]

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Ricardo Stuckert/PR

Para potencializar a presença online do governo Lula (PT) no próximo ano, a Secom (Secretaria de Comunicação) da Presidência da República está considerando um investimento superior a R$ 200 milhões. O objetivo é contratar quatro empresas especializadas em ações digitais. A intenção de lançar a licitação para tal finalidade foi confirmada e, além de abranger a prestação de serviços e a promoção de propaganda institucional, o plano também visa impulsionar conteúdos e avaliar a eficácia dessas iniciativas na web.

Paulo Pimenta, ministro da Secom, declarou: “O valor exato da licitação ainda não está definido porque, neste momento, se dedica ao levantamento de demandas de secretarias subordinadas ao seu ministério e de outras pastas.” Informações internas do governo sugerem que os serviços propostos até o momento podem chegar a um custo aproximado de R$ 240 milhões.

A Secom já apresentou à Casa Civil uma projeção de despesas que alcança R$ 1,2 bilhão para o ano subsequente.

O contrato não beneficiará apenas a Presidência, mas também outros setores do Palácio do Planalto, como a Casa Civil, Secretaria-Geral da Presidência, Relações Institucionais e a Vice-Presidência da República. Além disso, ministérios que não têm acordos específicos para a gestão de suas redes sociais também poderão aproveitar este acordo.

Sobre a transição, Pimenta observou: “Constatou-se a inexistência de contrato para execução de comunicação digital tanto para a Presidência como para boa parte da Esplanada dos Ministérios.” Atualmente, a administração das páginas da Presidência é feita por meio de um contrato com o Ministério da Ciência e Tecnologia, avaliado em R$ 20,5 milhões anualmente, que também engloba o monitoramento das redes.

Pimenta esclareceu: “O governo não pode fazer monitoramento. Só podemos fazer acompanhamento das campanhas que realizamos. Por exemplo, se faço uma campanha de vacinação, posso aferir o alcance e o resultado da campanha. Posso fazer uma aferição sobre temas.” Ele também destacou que o monitoramento direcionado foi proibido após a polêmica envolvendo o governo Bolsonaro, que categorizava influenciadores em “detratores”, “neutros” e “favoráveis”.

O Ministério das Comunicações também está em processo de elaboração de uma licitação para serviços de comunicação digital. Em contrapartida, o Ministério da Saúde já assinou dois contratos desse tipo em março, totalizando R$ 43,5 milhões, com duração de um ano. Pimenta também mencionou a organização de eventos para a Presidência da República, citando: “Tivemos que fazer um pregão para o 7 de Setembro porque não temos um contrato permanente que permita fazer eventos na Presidência da República”.

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