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Argentina paga o FMI com auxílio da CAF e China

Telesur – O impacto da seca, a mais severa desde 1929, custou ao país sul-americano mais de US$ 20 bilhões em exportações neste ano. A Argentina cumpre nesta segunda-feira (31) um pagamento de 2,7 bilhões de dólares ao Fundo Monetário Internacional (FMI), por meio de acordos com a China e um empréstimo do Banco de Desenvolvimento […]

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REUTERS / MATIAS BAGLIETTO

Telesur – O impacto da seca, a mais severa desde 1929, custou ao país sul-americano mais de US$ 20 bilhões em exportações neste ano.

A Argentina cumpre nesta segunda-feira (31) um pagamento de 2,7 bilhões de dólares ao Fundo Monetário Internacional (FMI), por meio de acordos com a China e um empréstimo do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), informou o ministro da Economia e pré-candidato presidencial, Sergio Massa.

“Quero lhes trazer tranquilidade, a Argentina não vai usar um único dólar de suas reservas para pagar o vencimento de hoje”, anunciou em mensagem proferida no Palácio de Hacienda.

“Na sexta-feira, com base em um acordo com o Banco Latino-Americano de Desenvolvimento, mais conhecido como CAF, com a aprovação de 20 dos 21 países membros e a decisão de toda a comunidade latino-americana de ajudar e fortalecer as reservas argentinas, foi aprovado o desembolso de um bilhão de dólares”, disse ele.

Ele também indicou que o Banco do Povo Chinês e o Governo decidiram ampliar o uso da segunda fração do ‘swap’ (câmbio) que tem com a Argentina, permitindo que o adicional de 1,7 bilhões de dólares para completar o pagamento dos 2,7 bilhões de dólares seja feito em yuan.

“Desta forma, protegemos as reservas num ano em que o problema representado pela herança da dívida com o Fundo se somou à pior seca da história, que nos custou mais de 20 bilhões de dólares das nossas exportações para este ano e mais de 5 bilhões em receitas do setor público nacional como resultado dos impostos gerados por essas exportações”, acrescentou.

Por outro lado, durante sua aparição, criticou o crédito de 44 bilhões de dólares assumido pela administração anterior de Mauricio Macri (2015-2019), que acabou sendo “a pior herança” recebida, porque “só serviu para financiar a saída de capitais”.

“É uma dívida que não está nem nas estradas, nem nas escolas, nem nos hospitais, nem em nenhuma melhoria, nem para as empresas nem para as famílias argentinas”, declarou.

O corpo técnico do FMI confirmou na sexta-feira que chegou a um acordo com o governo argentino pelo qual adiantará ao país 7,5 bilhões de dólares em agosto para cumprir os vencimentos do empréstimo concedido em 2018 ao governo de Mauricio Macri.

No marco do novo acordo, o governo argentino prometeu manter o déficit programado para este ano de 1,9% do produto interno bruto.

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