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Coaf identifica movimentação milionária de empresa investigada por pagar contas de Michelle

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) também revelou movimentação “incompatível” de dinheiro nas contas de uma empresa investigada por supostamente pagar as despesa de Michelle Bolsonaro. Segundo reportagem do Estadão, a “Cedro do Líbano Comércio de Madeira e Materiais para Construção” recebeu R$ 16,6 milhões e gastou essa mesma quantia entre o início […]

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O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) também revelou movimentação “incompatível” de dinheiro nas contas de uma empresa investigada por supostamente pagar as despesa de Michelle Bolsonaro.

Segundo reportagem do Estadão, a “Cedro do Líbano Comércio de Madeira e Materiais para Construção” recebeu R$ 16,6 milhões e gastou essa mesma quantia entre o início de janeiro de 2020 e o fim de abril deste ano. Essa movimentação que totaliza R$ 32,2 milhões foi considerada incompatível com o porte, o patrimônio, a atividade e a capacidade financeira da empresa.

O relatório do Coaf aponta que “chama atenção a aparente incompatibilidade entre o porte/estrutura, vis à vis o volume transacionado a crédito no período analisado, o que supostamente pode demonstrar que cliente esteja utilizando a conta para transacionar recursos provenientes de atividades não declarada”.

Com isso, esses dados do relatório foram enviados a CPMI dos atos golpistas. É bom destacar que essa empresa é investigada no inquérito da Polícia Federal (PF), em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF).

Vale lembrar que a Cedro do Líbano fechou contratos com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), durante o governo Bolsonaro. A empresa acabou se tornando alvo da PF e da CPMI.

Ainda de acordo com o Coaf, a Cedro fez duas transferências bancárias, de R$ 8.330,00 cada, para o sargento Luís Marcos Dos Reis, que fazia parte da equie do tenente coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). Vale lembrar que o militar está preso por suspeita de fraudes no cartão de vacinação do inelegível.

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